Capítulo Trinta e Dois

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Matteo

  A época dos jogos estava chegando de novo. E eu não me importava nenhum pouco se ia atrasar. No momento eu estava chupando Skye e aumentando meu placar.

  -- Cinco à dois para mim. - Disse assim que ela gozou, saindo do meio de suas pernas.

  A loira suspirou, fechando as pernas, permanecendo sentada.

  -- Não vale! - Respirou fundo e ajeitou os cabelos. - Me pegou desprevenida... Seu cretino!

  Eu apenas sorri, beijando seus joelhos fechados.

  -- Você não reclamou.

  Estávamos em sua casa, para ser mais precisos, no sofá. Peter, o pai de Skye, estava no mercado e Érica, a mãe de Skye estava cobrindo o turno de Skye enquanto fazíamos o trabalho.

  Bom, nós tínhamos começado o trabalho...

  -- Claro que vale, Lua. - Lhe entreguei sua calcinha que estava na mesinha de centro. Ela pareceu sem graça ao pegá-la.

  -- Com licença? - Pediu.

  Eu apenas ri.

  -- Por favor, né, eu acabei de enfiar a cara na sua boceta.

  A loira comprimiu a boca, não soube falar se era um gesto de segurar a risada ou de repressão a minha pessoa.

  -- O quê? - Perguntei retoricamente assim que ela se levantou para colocar a calcinha. Eu fiquei de pé na sua frente. - Posso chupar, lamber e dedar mas não posso chamar sua boceta de boceta?

  -- Não é nada disso. - Ela revirou os olhos. - Com licença, não consigo colocar minha calcinha com você tão perto.

  -- Na verdade acho que nem precisa colocar.

Skye

  Quando eu estava sozinha com Matteo era como se ele fosse um imã muito poderoso e eu apenas um metal amassado jogado no canto de uma garagem.

  Já tinha me masturbado, e achava que toda sensação de gozar era igual. Mas não era. Era totalmente diferente os orgasmos que Matteo me proporcionava. Minhas pernas não paravam de tremer e minha boca ficava seca, de tantos arquejos e gemidos que haviam saído dela.

  Depois do ano novo, eu iria realmente dar um basta e encerrar aquilo porque realmente foi uma decisão impulsiva e errada. E eu ainda achava que ficar com Matteo era impulsivo e errado, mas eu simplesmente não conseguia parar. Meu corpo desejava o dele mais do que qualquer coisa e eu nunca imaginei que sentiria algo assim.

  Eu só ia fazê-lo gozar e tudo acabaria. Mas ele decidiu prolongar essa aposta que pairava entre a gente. De quem fazia o outro gozar mais e... e eu não queria perder então...

  Agora entendia porque meus pais não ficavam longe um do outro nunca e transavam sempre que possível. Por mais que estivessem juntos há dezessete anos.

  Não que Matteo e eu fôssemos iguais a eles. Era só um exemplo.

  Matteo me beijou de novo, descartando minha calcinha da minha mão e me agarrando de modo que meus joelhos ficaram bambos.

  -- Você não tinha... - Mordi meus lábios para não gemer enquanto Matteo mordia meu pescoço. - Treino ou algo assim?

  -- Uhum. - Ele me colocou de costas para ele, segurando meus peitos por cima do camisetão que eu usava e apertando, enquanto seu pau roçava na minha bunda. A boca de Matteo ainda estava no meu pescoço e eu estava totalmente arrepiada.

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