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INFECTED

Meus olhos se abrem lentamente, ainda inconsciente sobre o que havia acontecido

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Meus olhos se abrem lentamente, ainda inconsciente sobre o que havia acontecido. Lentamente levo minha cabeça a minha direita, Daryl estava sentado ao meu lado, ele estava dormindo. Tento falar alguma coisa, mas não consigo. Um desconforto enorme aparece em minha garganta, tento falar mas não consigo dizer nada. Percebo que Daryl acordou comigo tentando falar, ele se levanta e sorri, meu irmão põe sua mão sobre minha cabeça fazendo carinho.
Meus olhos se arregalam, ainda desesperada com um tubo enfiado em meu pescoço.

- Xiiiiiu... - ele diz. - Está tudo bem! Você tá bem! - meu irmão se aproxima e me da um beijinho em minha testa.

Logo após vejo Hershel entrar na cela, ele mostra um sorriso quando me ve acordada.

- Parece que alguém melhorou! - ele vem até mim e sente minha pulsação com seus dedos. - Agradeça ao Daryl, ele que trouxe os remédios que salvaram a sua vida e as das outras pessoas.

Quando ele fala isso levo meu olhar até meu irmão, por mais que eu não pudesse falar, meu olhar demonstra tudo.

- Quando que ela vai tirar esse tubo? - meu irmão pergunta confuso.

- Eu acho que ela já está bem para tirar agora! - Hershel olha pra mim, ele se senta ao meu lado na cama. - Você vai sentir um desconforto ok? - não deu tempo nem de eu concordar, ele começa a tirar o tubo da minha garganta, isso doi pra caralho! Me debato de dor na cama.

Ele demora mais alguns segundos, mas logo estou livre da intubação.

- Não faça muita força para falar. - ele diz.

eu me esforço um pouquinho para dizer algo, falho nas primeiras tentativas, mas depois consigo.

- Oi. - digo, quando eu falo Hershel e meu irmão sorriem.

- Bem vinda de volta! - Hershel diz deixando a cela.

- Quanto tempo eu fiquei desmaiada? - pergunto ao meu irmão, ele demora um pouco para responder.

- Dois dias. - sua resposta me surpreende um pouco, eu esperava umas 6 horas por aí. - Carl veio te ver todo dia, ele é um bom garoto.

Quando o nome Carl chega em minha cabeça faço uma expressão diferente, que deixa meu irmão confuso.

- O que foi? - ele pergunta.

- Eu e ele quase se beijamos. - digo, a expressão de Daryl se torna puro espanto.

- O que?! - meu irmão parece indignado.

- Eu sei, mas é melhor fingir que nada aconteceu.. - falo a ele me sentando na cama.

- Se você prefere assim. - meu irmão fala se sentando na cadeira ao meu lado.

Ficamos em silêncio por algum tempo.
Depois Maggie e Glenn aparecem na minha cela, eles ficam felizes em me ver bem.

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