24 de dezembro, Véspera de Natal08:00 am
O alarme tocou, fazendo Bucky bater nele e se virar na cama, encontrando Wanda de costas pra ele. Passou o braço por cima da cintura dela, encaixando seu rosto no vão do pescoço da ruiva.
- Você prometeu levar Lizzie pra patinar. -avoz dela ainda estava sonolenta.
- Ela só tem 2 anos, não é perigoso?- disse abrindo lentamente os olhos.
- É uma área infantil, só tem crianças do tamanho dela. - ela se virou, ficando de frente pra ele. - Bom dia, por sinal.
- Bom dia, meu amor. - ele sorriu e lhe deu um beijo na ponta do nariz. - Não podemos ir mais tarde? Estou cansado.
- Foi você que quis ver os embalos de sábado a noite. Agora, levanta logo e leva ela. - Wanda sorri e lhe dá um beijo rápido.
- Ainda tenho que comprar os presentes hoje. Por que deixou que eu deixasse tudo pra cima da hora?- ele a questionou retirando a coberta de cima dele e se sentando na cama.
- Eu nem entendi a pergunta que você me fez. Tá cedo demais, amor. - ela pega o travesseiro dele e tampa o rosto.
- Isso, aproveite mais sua cama. Vou arrumar a Lizze e fazer o café. - disse calçando as pantufas. Presente que Wanda lhe deu há alguns dias.
- Não esquece a lista na geladeira. Não esqueça de trazer nada! - ela gritou pra ele.
- Algo mais, minha rainha?- ele debochou
- Só isso. Agora me deixa dormir!
{...}
Ao som de músicas natalinas e vestindo um sueter vermelho e verde,Wanda estava na cozinha acabando de colocar o Peru para assar, quando a porta se abriu e Lizzie foi correndo até ela gritando.
- Mamãe!- a menina esticou os braços e Wanda se abaixou a pegando e lhe dando um beijo demorado na bochecha.
Nesse um mês que se passou desde a primeira palavra dela, ela agora era mais falante com palavras pequenas. Isso quando não repetia o que ouvia.
- Gostou de patinar no gelo?- a menina concordou com a cabeça e se esticou para voltar pro chão. Ela soltou a menina que foi correndo pra sala, brincar com a árvore de Natal.
- Que cheiro bom é esse?- disse Bucky entrando com algumas sacolas nas mãos, enquanto Wanda movimentou os dedos e usou sua magia para fechar a porta.
- Estou assando o Peru e acabei de tirar uma torta deliciosa de morango do forno. - ela caminha até ele pegando algumas sacolas e lhe dando um beijo suave. - Por que tem um arranhão na sua testa?
- Eu cai duas vezes na pista de gelo. - ele disse indo junto dela e colocando as coisas em cima do balcão. - Mas Lizzie adorou.
- Lamento não ter ido ver você cair.- ela sorri, retirando as coisas da sacola. - Eu preparei a gemada, senti uma saudade da Natasha enquanto fazia. Acha que ela está bem?
- Podemos ligar pra ela. - ele sugeriu.
- Se eu ligar ela vai me encher de perguntas, me localizar e tentar me levar de volta pro complexo. - disse pensativa. - É melhor não. Deixa pra lá.
Bucky deu a volta ao notar que ela havia ficado triste. A abraçou por trás, despejando um beijo no seu pescoço.
- Sente falta do nosso Natal como fugitivos?- ele pergunta.
- Era bom quando estávamos todos juntos. Nath, Sam, o... -ela parou de falar e se virou, ficando de frente pra ele.
- Não precisa esconder que sente falta do Steve, Wanda. - ele lhe dá um beijo no rosto. - Também sinto falta dele, até do Sam eu sinto.
- Só não quero que entenda errado.
- Eu sei que ainda ama ele, nunca pedi pra você deixar de amar ele. Como poderia pedir isso?- ele sorri.
- Você não faz ideia de como é incrível, não é mesmo? As vezes eu penso o que eu teria feito sem você. - ela sorri envolvendo os braços em volta da cintura dele. - Eu tenho tanta sorte.
- Eu que tenho sorte, bruxinha. - ele sorri e toma os lábios dela em um beijo calmo, sentindo ela o abraçar mais forte.
- Amo você, Bucky. - ela sussurra contra seus lábios, o fazendo sorrir.
- Achei que nunca fosse admitir isso. - ele fala a fazendo soltar uma pequena gargalhada.
- Você é um idiota!- ela morde o lábio inferior dele e volta a beijá-lo.
{...}
Bucky terminava de arrumar a mesa, quando Wanda desceu as escadas com Lizzie no colo. As duas usavam um vestido vermelho. O de Lizzie era rodado com uma faixa preta no meio, enquanto o de Wanda era vermelho de mangas compridas e um decote em V. Ela usava o cordão que Bucky havia dado pra ela, os cabelos presos em um coque de lado e um batom vermelho nos lábios.
- Estão tão bonitas.- Bucky caminhou até elas e deu um beijo na bochecha de Lizzie e um beijo rápido nos lábios de Wanda.
- A camisa ficou ótima em você. - Wanda sorriu ao vê-lo com o presente que ela comprou pra ele, uma camisa preta social, a primeira que ele teria no armário. - Grace disse que já estão vindo. Que tal tiramos uma foto antes deles chegarem?
- É claro. Vou pegar o celular.
Bucky pega o aparelho na mesa, enquanto Wanda caminha até perto da árvore. Ele se aproxima delas e a abraça de lado, tirando a foto.
- Ficou linda!- Wanda disse e colocou Lizzie no chão.
- A porta estava aberta!- Mark entrou na sala com uma travessa nas mãos. Sendo seguido por Grace e Joe que assim que viu Lizzie, correu com a menina até a árvore.
- Que bom que chegaram! - Wanda se aproximou e pegou a travessa, levando até a mesa. - Espero que nenhum de vocês tenha algum impedimento de beber.
- Wanda fez uma gemada maravilhosa.- Bucky disse indo até eles.
- Alguém tem que olhar as crianças ainda. - Grace brincou. - Mas uns dois ou três copos não vão ser problema.
- Se você tomar dois copos, provavelmente vai sair daqui sendo carregada. Acho que me empolguei um pouquinho na quantidade de álcool. Vem, me ajuda a pegar pra gente. - Wanda pegou no braço de Grace, a puxando pra cozinha.
- E aí, tá nervoso pra mais tarde? - Mark cochichou pra Bucky.
Ele sorriu vendo que Wanda estava distraída e pegou a caixinha azul do bolso, mostrando pro amigo.
- Não tem como ela falar não.
- A Grace só disse sim na terceira vez que eu pedi. - Mark riu.
- Wanda não faria isso. Acha que faria?
- Claro que não. Mas pelo menos a gente não vai estar aqui quando você fizer o pedido, então não vai passar vergonha. - ele dá dois tapinhas no ombro do amigo e vai indo pra cozinha.
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Desertores Part 2
Fanfic5 Anos se passaram. Wanda não tinha mais esperanças de ter Steve de volta. Até que por uma ajuda inesperada e uma ideia arriscada, ela volta ter esperanças de reencontrá-lo. Mas cinco anos é muito tempo, como conciliar o passado e presente?