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14/09
Point of view: Maria

Meu. Deus. Administrando os feedbacks do último vídeo do Manikas, só tinha comentário sobre os chupões do Doa e Orochi, e não tem como negar  nem negligenciar uma porra dessas. Como eu não percebi antes que eles já estão ficando? E a sorte é que só eu e eles olham esse setor, senão Killua e os outros editores já teriam notado, caso já não tenham visto. Foda é os fans descobrirem (Principalmente as gurias do Pedro) e ficarem enchendo o saco deles. Preciso falar com os porretas.

Desci do andar dos quartos e fui para a sala, que para minha surpresa, estava acontecendo uma mini festa com uns amigos nossos. Subi denovo a escada para melhorar a visão e os dois sumiram, como a porra de uma coincidência. Procuro pelo resto da casa e sinto um cheiro de maconha e barulhos vindo do quarto de visitas (único quarto do térreo), bato ligeiramente na porta para não ver viado se pegando (não mereço essa imagem impregnando minha mente) e entro.

Point of view: Pedro

O Carlos, sentado na cadeira do quarto, tragava e soltava na minha boca me beijando em seguida, o hálito de menta se misturando com a maconha estava me deixando maluco. Sentei no colo dele de frente para ele sentindo o roçar das nossas ereções dentro das roupas (que pareciam muitas no momento) e comecei a chupar o pescoço dele ouvindo um estralar na minha bunda, me fazendo enfiar as unhas no ombro do Caíque (que nem percebi se encontrar dentro do moletom do mesmo). Quando ele foi na direção da minha blusa, ouvi um rápido "toc toc" e corri com toda a rapidez que pude para a janela, escondendo o beck e vi o Caíque se concertar e por a camisa por cima do pau, o que notoriamente só piorou a situação. A Maria entra no quarto meio puta, olhando para mim com uma cara de "Seu filha da puta arrombado do caralho", ainda estou meio aéreo pelos últimos acontecimentos.
Paro de esconder o fino e dou duas tragadas antes dela tomar e tragar também respirando fundo com o cigarro na mão.

Maria: Oi, meninos.

Doa: Salve, Mama.

- Opa.

Maria: Vou direto ao ponto sem papo torto, percebo que vocês vem se pegando, e tá' no sigilo, felicidades pra vocês, mas o barril é o Manikas, pensem sobre a maturidade de vocês em relação a um possível "término" e como o clima ficaria com isso. Também não acho conveniente deixar transparecer para o público, pois vai ser uma puta enchessão de saco e o tema vai ter que girar ao redor de vocês dois como casal, pois isso que vai ser viral, e assim volto a possibilidade "término". Acho massa a viadagem de vocês e sempre desconfiei, mas essa é a questão, todo mundo desconfia, e vocês darem pala é paia inclusive com o Killua que é super brother de vocês e ficaria retado se soubesse que se pegam no off e esconderam dele. -Dá outra tragada, aparentemente mais puta

Doa: Deu pala, Maria... A gente é irmão, não se pega não, fia.

Preferi ficar em silêncio, deixa esse B.O com ele.

Maria: Ah, é? Esse chupão no seu pescoço foi o Killua? Ou melhor, vi as duas costas arranhadas hoje de manhã e os viados não saem a 3 dias, então quem foi a "nega" que fez o arranhão?

-Tá'. Estávamos bêbados, rolou umas brotheragens, só. Iremos tentar evitar transtornos e a galera não vai saber. Mals.

Doa: Desculpa, Mama. Muah.

Maria: Okay, garotos. Só quero o bem da gente, tá? Usem camisinha. -Ela sai pela porta lamentavelmente levando a maconha

Eu e Doa nos entre olhamos e rimos horrores.

-Que brisa, você tem 24 anos e eu 23, ela tem 16 e parece nossa mãe!

Doa: Ah, quem pode pode, né? -Ri fraco- Pedro, o que você sente por mim é só tesão?

Sento na cama e ele senta do meu lado. Há uma alegria interna por ter a possibilidade dessa possibilidade deixá-lo paia. Olho nos olhos dele.

-O que você sente por mim é só tesão?

Doa: Deveria ser?

-Você só sente o que deve ser?

Doa: Henrique, você gosta de mim?

Estou trêmulo, não sei lhe dar com pressão. De repente a timidez vencida por mim vem a tona de forma intensa. Olho para ele e para frente. Não há dúvidas na resposta, mas não sei se deveria.

Point of view: Doa

Observo ele sem piscar, diferente dele que nunca piscou tanto na vida. O vi pressionar a unha nas costas da mão e sua perna tremer, sua respiração ficando rápida. Segurei as mãos dele e dei um tapinha na bochecha dele.

Doa: Já respondeu.

Saio do quarto sentindo meu olho lacrimejar, tentando segurar o choro e racionalizar, mas como um grande filhinha da puta, prefiro beber até não lembrar meu nome.

☆☆☆☆

ix us guri si istranharo

deem estrelinha se gostaram para eu saber q vale continuar o bagulho :)

obs: fml, dps d uma crítica construtiva sobre a linha do tempo dessa paiaçada aí e decidi botar a data no início do capítulo

Brothers. -Doazin e OrochinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora