15/09
Point of view: Doa
Não dá para agir de forma madura quando você se entrega e não é recíproco. O que vai ser apartir de agora? Eu sem ele ou ele sem mim é simplesmente impossível, mano. O que ele fez com a gente? Ele que pediu, porquê? Tem um monte de mina querendo dar pra ele, por que caralhos pareceu conveniente me usar, sabendo que somos tão conhecidos um pelo outro. Eu nunca senti nada por um cara e nem ele, mas parece que pra o Pedro, vale a pena usar alguém numa zona de perigo com a que nos encontramos pois foda-se, tudo é somente sobre ele.
Paulo: Eu aqui morrendo de saudade de vocês e tu preferiu fica aí sentado com uma garrafa de vodka olhando para a parede.
-Tô morgado, mano.
Paulo: Vou esperar o álcool fazer efeito no'cê.
Ri, encostei a cabeça, fechei os olhos e fiquei assim por um tempo.
Senti umas mãos macias passando pelo meu braço e presumo, por esse resultado, que metade da garrafa de Absolut é o suficiente para alucinações. Pensei na possibilidade de ser o Pedro e esse pensamento me fez abri os olhos. Não era alucinação nem ele. Era uma mulher de pele clara, cabelos castanhos lisos e olhos azuis acinzentados. A beleza dela era Inegável. Quando aquele rosto se aproximou, lembrei dessa vista, foi minha primeira namorada, quando beirava os 14 anos. O que ela faz aqui?
Virei minha cabeça para o lado e bebi mais da vodka, quando virei denovo, ela me beijou com um comprimido na boca (Provavelmente ecstasy) e daí já vi que não tinha volta.-Qual o seu nome?
?- Você não lembra?
-No momento não sei nem o meu, ainda mais depois de você me drogar.
?- Vamos sair daqui?
-Pode ser.
Ela segurou minha mão me direcionando a porta, quando olhei pra trás, pude ver de relance o Pedro olhando para minha direção de forma inerte. Sussurrei um "Desculpa", que ele provavelmente não ouviu. Não devo satisfação, e porque esse sentimento paia de culpa que está me corroendo no peito e apesar de fingir que não, sei do fato de não tem cachaça no mundo que rasgue mais do que isso. Tentei parar de pensar tanto e quando voltei a me concentrar, vi que estava no carro daquela mulher.
Ela me deitou no banco de trás e rebolou em mim olhando no fundo dos meus olhos denovo.?- É bom te reencontrar, Caíque.
Sem os sons atrás, consigo ouvir a voz mais claramente e o nome dela vem como mágica na minha mente.
- Quanto tempo, Doarda.
Point of view: Pedro
Que porra, não estou acostumado com isso. Geralmente eu não sou tão apegado assim. Quando eu ia até o Carlos falar que gostava dele (Não tive coragem antes, pois sou um idiota), o vi saindo com a Doarda, aquilo me incomodou de forma imensurável. Ainda mais por ver que ele não queria, eu vi a boca dele sussurrando um perdão, mas eu posso estar viajando por estar chapado, no momento não sei. Senti meu olho lacrimejar, mas nem chorar consigo. A mão de alguém tocou no meu ombro.
Lucas: Ow, doido. Que cara de buceta suja é essa?
-Nada não. Tô' com sono, mano. Boa festa aê.
Entrei no meu quarto e fechei a porta. O Babis estava deitado na cama estranhamente calmo, como se me dissesse que estava ali comigo. Deitei ao lado dele e deixei a minha mente filha da puta me ocupar por inteiro. Por uns instantes até tentei racionalizar essa situação, até porque eu e Doa não temos nada, somos só amigos com brotheragem. Isso não deveria me afetar, até também porque não sou um cara ciumento, geralmente as pessoas me cobram atenção. Mas quem eu engano com essas porra? Doa nunca foi como as outras pessoas pra mim.
Faço carinho no Babidi vagabundo e isso me faz ficar calmo. Tenho que ficar suave, não posso esquecer que eu e o Caíque somos irmãos acima de tudo por qualquer bobagem, porque isso não é qualquer bobagem. Eu o amo e ele me ama. É isso que tenho que internalizar, mas não é isso que fez minha melancolia ir embora.☆☆☆☆
fml, se curtiu o bgl, n esquece da estrelinha nmrl! e obg por interagir, fico poggers tá
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Brothers. -Doazin e Orochinho
FanfictionOnde o Sr. Pisca e Doacir começam a morar juntos e seus corpos dão sinais diferentes... (n levem pra vida, os cara são brothers fml)