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Aviso:

Oi meus amores, como vocês estão? Eu sei que tenho negligenciado um pouco (muito) essa fanfic, e sei que muitos de vocês já devem ter desistido de acompanhar, e nem tem mais nenhuma esperança de ler um final. E eu entendo. Eu mesma ficaria irritada se a autora de uma história que eu gosto simplesmente sumisse.

Eu peço perdão. Não vou dar desculpas, afinal tanta coisa aconteceu desde que eu iniciei essa história, lá em 2022. Eu definitivamente não sou mais a mesma pessoa, acho que por isso foi tão difícil voltar. Eu tentei alinhar a história com meus princípios e com a nova "eu". Eu lutei contra a vontade de apagar "Daddy Issues", pois há muitas coisas aqui que eu não concordo mais, ou muitas coisas que me expõem demais. Afinal, o que seria Emma Petit, se não uma junção de traumas da autora?

Mas eu não vou fazer isso. Eu amo essa história, e eu amo vocês, todos vocês que ainda me pedem por uma continuação.

Então, aos queridos leitores que ficaram, que ainda querem saber o que acontece com Emma e Johnny no final dessa história: Eu voltei. E dessa vez eu prometo terminar o que comecei.

Boa leitura!

•°• ✾ •°•

— Oi, Lily.

O tom de voz aveludado fez com que uma onda de nostalgia atravessasse o corpo de Lily-Rose. Sabia que sentia falta, mas não tinha notado que era tanta a ponto de um simples "oi" deixa-la com vontade de se derramar em lágrimas.

Emma estava diferente. As olheiras fundas e escuras denunciavam que não dormia bem, o cabelo estava mal cuidado e sem brilho, e a barriga visível denunciava sua gravidez para qualquer um que pousasse os olhos sobre ela. Além de tudo isso, ela parecia abatida demais, cansada demais. Parecia prestes a desmoronar a qualquer momento, e Lily sabia reconhecer melhor que ninguém quando Emma estava no limite.

A morena andou lentamente até a cama da amiga, sentando na ponta e olhando fixamente para ela. Não parecia saber o que dizer. Lily também não sabia. Johnny as deixou a sós, e as duas apenas ficaram se encarando por um longo espaço de tempo, sem dizer absolutamente nada.

— Eu... Sinto sua falta, Lily-Rose. — Emma foi a primeira a se pronunciar, tocando a mão da loira com a ponta de seus dedos. Tinha medo que ela afastasse a mão, mas não aconteceu. — A vida tem sido difícil sem minha melhor amiga por perto.

Lily observou os dedos de Emma sobre sua mão. Seu toque fazia toda a sua pele tremer, ela sentiu falta daquela sensação, e queria que Emma soubesse daquilo. Mas ao focar o olhar no anel de compromisso que Emma usava, sentiu uma irritação crescente.

— É... Imaginei que não seria tão difícil assim para você. — Murmurou, afastando sua mão de Emma e respirando fundo. Emma a encarou com confusão, afinal, como não sentiria falta de sua melhor amiga? — Já que continua trepando com meu pai.

A morena respirou fundo, frustrada. Queria superar aquilo, queria voltar a conversar com Lily. Sabia que as coisas jamais voltariam a ser como antes, mas aquela completa aversão era dolorosa demais.

— Lily-Rose, eu amo seu pai. E ele me ama. — Lily fechou os olhos com força, apoiando as costas no travesseiro. — E nós amamos você. Lily, eu sinto a sua falta. Sinto mesmo. Porra, eu penso em você todos os dias, todas as horas. Minha vida está um inferno e a coisa que eu mais desejo nesse mundo é ter a minha melhor amiga de volta. Eu juro, eu só... Eu não pretendia me apaixonar pelo seu pai, pelo amor de Deus! Te machucar nunca foi o meu propósito, nunca.

daddy issues; Johnny DeppOnde histórias criam vida. Descubra agora