twenty-ninth

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Han Jisung POV

Depois de um tempo daquilo, eu já estava deitado no travesseiro normalmente e tinha o rosto de Minho apoiado em meu ombro, enquanto eu abraçava seu corpo, com o garoto quase todo em cima de mim, era macia a sensação dos pijamas de seda juntos.

- Mas como assim...? Sua mãe é meio doidinha. - ele estava me contando da reação dela sobre quando contou que gostava de mim, não havíamos comentado sobre até o momento - Você que é o filho dela, e ela achando ruim você gostar de mim? Onde já se viu, me chamando de fraco? - desdenhei de zoeira, pra ouvir o coelhinho rir.

- Antes de achar isso ruim, ouça só o que ela me disse em seguida... - deu uma pausa dramática e limpou a garganta, me deixando pronto para rir - "Ufa, é que vocês sempre ficam horas trancados..." - forçou uma voz péssima, certamente foi constrangedor ouvir pessoalmente naquela hora.

- Ela é uma comédia... - ri mais imaginando seu rosto e braveza por talvez querer punir Minho devido alguma atitude - Como pôde achar que nós dois, os seres que foram capazes de demorar duas semanas inteiras pra dar selinhos, teríamos feito algo tão ruim?! - dei uma exagerada no tom, querendo ser dramático pelo clima que criamos.

- Pois é! - vi seus dentinhos lindos de coelho e então ele me abraçou com mais força - Ah, Ji... É muito bom ter você. - afundou o rosto entre meu peito e meu pescoço, ficando quietinho um tempo - Você acha que seríamos ruins se fizéssemos... O que ela achou?

- Não sei... - apesar de não ser um assunto comentado por nós dois, eu não tinha medo de ser sincero, apesar do suave nervosismo, era o tabu - Não gosto de pensar nisso como algo sem compromisso, sabe? Mas sei também que te amo, e que provavelmente se tivesse acontecido, nunca teria sido aleatório da minha parte. - completei e beijei o cabelo dele, preocupado de que fosse difícil para o mais velho dizer o que pensava.

- N-nem da minha... - gaguejou ou engasgou um pouquinho no tom ao falar com a bochecha amassada contra mim.

- Não fique nervoso com isso, Minnie, não é nada demais... Ela não quis ser má, e você sabe que um dia vamos fazer se for da nossa vontade, não é? - me sentia conversando calminho com alguém muito frágil, preferia o tratar assim para garantir seu bem-estar.

- Ji... - levantou o rosto para me encarar melhor, com suas orbes brilhantes e imensas, tão perfeitinhas.

- Sim?

- Mas e se eu tivesse... E se eu quisesse? - até sua boca demonstrava o receio em dizer, quando terminou de falar possuía um bico fofo nos lábios, me dando a oportunidade de segurar seu rosto em minhas mãos.

- Se você quisesse, eu gostaria também, mas não tenho pressa... Seguirei você. - avisei sorrindo pequeno, apesar de não ter más intenções nunca, para mim era uma expressão de amor imensa também, com Minho eu estava disposto a tudo, mesmo não sendo tão confiante sobre mim mesmo, eu confiava na paixão dele pela minha alma - Pode falar tudo o que desejar, tá? Não precisa se prender... Até quando for algo que não quer, me diz. - pedi tentando deixar claro que estava sempre disposto a ouvir ele.

- Sim... É... - lambeu seus lábios tão bonitos, apertando o abraço em minha cintura talvez sem querer - Se não estaríamos errados antes, não estaríamos agora também, né? - intercalou o olhar entre meus olhos e minha boca um tanto seca, lambendo os próprios lábios ao imaginar, o que trouxe mais borboletas ao meu estômago e mais palpitações ao meu coração.

- Não estaríamos... - sabia que ele estava vidrado demais, então nos juntei em um ósculo calminho, cheio de paciência.

Não possuíamos experiência nenhuma e isso na verdade era uma dádiva. Queríamos aprender tudo sobre a vida, um ao lado do outro, e aquilo era mais um passo importante, esse para o qual caminhamos com uma velocidade razoável, entretanto estávamos confortáveis assim.

Nossos braços não perdiam a oportunidade de segurar o corpo alheio. Nossas bocas nos deixavam sem ar e assim nos fizeram parar pra pensar várias vezes. Apesar de hesitação, acabávamos no resultado esperado sempre, a resposta de que nos amar nunca havia sido um erro.

Com paciência, e de verdade muita enrolação em beijos, tentei tirar seu pijama, já que meu gatinho era meio devagar para primeiros passos, enfim conseguindo invadir a roupa com minhas mãos sem a recusa dele, aproveitando essa sensação inusitada para apertar sua cintura quadrada que me chamava tanta atenção.

Minho riu meio nervoso e eu virei nossas posições, beijando seu pescoço quando ele apertou minhas coxas com suavidade, era perfeita a maneira como estávamos encaixados. Sentia arrepios a cada som que saía de seus lábios, meu nome algumas vezes, coisa que me fazia sorrir demais.

- Sabe que eu te amo, não é? - não evitei dizer, porque de fato naquela noite devo ter dito a mesma coisa umas 20 vezes.

- Sim, Ji... - sua voz falha quando chupei seu peito, sem noção alguma do que estava fazendo, só me demonstrou o quão estava no caminho certo.

Morria de vontade de continuar escorregando por si, porém lhe dei a chance de puxar minha camiseta para fora também. Não amava minha aparência, apesar de não a odiar, contudo sabia que era objeto de desejo e amor do meu namorado, o que mudou completamente minha visão e emoções quanto à esse momento.

- Nunca imaginei que pudesse ser mais lindo ainda... - sorriu brilhante para mim, me puxando delicadamente na sua direção.

Suas unhas curtas escorregaram pelas minhas costas sem arranhar, assim que eu estava abaixado sobre si de novo, beijando seu rosto por todo canto devagarinho, enquanto lhe dava chance de mordiscar meu pescoço e o beijar, não queríamos nos marcar de maneira muito visível, mesmo que isso não tivesse sido combinado em voz alta.

Suas mãos invadiram minha calça depois de um tempo alisando minha lombar, apesar do susto eu correspondi com uma risadinha, deixando ele se divertir também. Apertou minha bunda por cima da cueca que eu usava, acabando por me tirar essa roupa em algum momento, assim como fiz com ele.

Não queríamos fazer nada imprudente de primeira, no sentido de alguém sair machucado ou sem andar, isso não era nada legal de se imaginar, e tínhamos total noção de que não era necessário para expressar nosso tesão e prazer, então mesmo inconscientemente decidimos não discutir sobre quem estaria dentro de quem, só aproveitaríamos os bons sentimentos que tudo nos trazia.

Nos amamos por um longo tempo, dividimos juras de amor também e prometemos cuidar um do outro no final, era só o começo de uma história linda, possuíamos anos para experimentarmos ideias diferentes e nada nos alegrava mais do que a companhia, o prazer físico e o emocional andando juntos, e nossos corações batendo na mesma velocidade.

- Eu te amo, hyung... - no fim, abracei ele por trás e ajeitei o edredom em cima de nós, não queria deixar seu corpo frio durante a noite, ainda mais sem roupas como estávamos.

- Amo você mais, esquilinho... - sua voz rouca indicou que estava caindo no sono, me dando a chance de aninhar meu rosto em seu cabelo e lhe dar beijinhos até dormir também.

 - sua voz rouca indicou que estava caindo no sono, me dando a chance de aninhar meu rosto em seu cabelo e lhe dar beijinhos até dormir também

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secret secret - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora