23-Passado

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Pov Anabella

- Como tá se sentindo? - diz will enquanto estou sentada com ele num parque.

- Não Sei, é estranho pensar nessa possibilidade sabe? - digo tomando um café. - Mesmo eu ter passado 6 meses eu ainda sinto algo, mais, será que vale apena? - digo 

- Bel! eu só quero seu bem, quero você  bem. - diz Will me abraçando, eu coloco minha cabeça em seu ombro.

- Chega de falar de mim! Como está você e Nati! - digo e ele sorri bobo.

- Estão otimos! sabe, acho que vou pedir ela em casamento. - diz Will e eu sorrio animada.

- Eu super apoio! vocês são lindos juntos! - falo abraçando meu ruivo.

- E você e Connor também. - ao ouvir essa frase eu me tremo toda.

- Ainda sente algo por ele? - diz Will.

-Quando se ama, é dificil esquecer. - digo pra ele.

- Vamos nessa! tá na hora  de voltar ao trabalho!- digo mudando de assunto e saindo na frente.

No caminho Will vai até Nati e eu sigo meu caminho, estava na hora de almoço e fui até a sala pra por meu uniforme, ao sair maggie vem até mim. 

- Desculpa por isso mais, ordens de cima, tem um paciente com Connor, não tem ninguem mehor que você pra ajudar, ela tá meio nervosa  e você pode ajudar. 

- Não sou pisquiatra. - digo brava.

- Vai logo! - ela diz e eu vou até andar de cima. 

Ao chegar no quarto bato na porta, e abro em logo.

- Oi. - diz Connor e eu apenas balanço a cabeça, não posso ser facil assim tambêm.

- Melanne , essa é doutora menson. - aquele nome eu já ouvir antes, e me dava arrrepios, quando a mulher tira um espelho de maquiagem do rosto, eu consigo ver de quem se trata. 

Deus isso só pode ser bricadeira, eu estava sem ar, e sem reação essa mulher foi o meu pesadelo na adolecencia, ela me machucou e me feriu muito...


... 

12 Anos Atras...

- AONDE ESTAR NOSSO LANCHE QUE PEDIMOS OU ORFÃ ! LEVANTA ESSA BUNDA E VAI BUSCAR! - GRITA MELAINE PARA ANABELA. 

-  Mais...e..u não posso sair no meio da aula. - Diz Anabella com receio de falar.

- Ó TADINHA!..- As meninas  pegam anabella pelo cabelo e arrastam até o patio.

- AI PESSOAL! SABE OQUE FAZEMOS COM ORFÃS INUTEIS QUE NÃO TEM PAIS PRA DEFENDER EM NADA? - Ela grita alto para todos ouvir.

- BANHO DE ÁGUA DO CHÃO! - Eles jogam agua suja que estavam limpando o chão em anebella frente de todos. 

-Nem adianta chorar, não tem ninguem pra vir te defender, ou vai incomodar os Halstead, seria ruim né aliais eles são os unicos de te aturam ! - diz as meninas rindo de anabela enquanto esta molhada no chão.

Fim

O olhar mal dela ainda não tinha saido, eu estava orando para ela não me reconhecer mais, o sorriso debochado dela fez eu confirma que me reconheceu. 

- Orfã? o meu deus você virou medica? e tá bem mais bonita. - ela fala mais meu olhar vai apenas pra um balde ao lado do banheiro, as memorias vem como um faca sem aviso.

- Licença! - falo saindo da sala,e respirando forte, fiquei no corredor sentada num banco de espera e abaixei a cabeça pra tentar raciocinar. Meu pensamento foi cortado com uma mão no meu braço, levanto a cabeça encontrando os olhos que sentia saudade de ver. 

- conhece a paciente? - diz connor se sentando ao meu lado.

- Infelizmente, sim. - falo olhando pro chão.

- Por que te chamou de orfã ? - diz.

- Por que era meu apelido na escola. - falo me levantando e indo até a porta olhando a garota se maquiar. 

- Ela não mudou nada, continua nojenta. - reviro os olhos e olho pra connor. 

-Não posso ficar com essa paciente, e nem conversar com ela! como vou falar com ela. - Digo nervosa. 

- não misture sua vida pessoal com a relação com os pacientes, você consegue! - ele diz e eu concordo voltando a atenção pra ela.

- vamos fazer uns exames, peça 2 bolsas de sangue A+ pra trasfusão, realizaremos a cirurgia depois disso.  - falo pra ela com connor presente.

- Você mudou bastante, tá bem linda, e eu vi sobre sua mãe e suas fotos, é bem legal até pra você. - ela diz sorrindo.

-certo, até mais tarde descanse. - falo saindo da sala com connor.

- toma sua ficha, agora é com você! -entrego a ficha e vamos até o laboratorio pro exames, no fim da tarde os exames  sai, ela estava com arritmia, e isso é bem indicado a cirurgia.

- Vamos lá! - seguimos juntos para sala aonde trocamos de roupa por roupas cirirgicas, na minha mente apenas vinha minha primeira vez nessa sala, era meu primeiro dia na sala de cirurgia.

-  vamos. - diz connor me tirando dos pensamentos.

- sim. - falo passando por ele,estava sufocando lá dentro.

Chegando na sala lavamos as mãos e obvio vinha ele me ensinando a lavar, encostando atrás de mim, tento tirar meus pensamentos mas, o olhar de connor em mim indicava que estava pensando na mesma coisa. Começamos a cirurgia e apenas me concentrei nisso, logo depois saimos e fomos lavar as maos novamente depois de tirar as roupas.

- Aprendeu dineitinho. - diz connor e eu o olho confusa. 

- hum? - pergunto.

- lavar as mãos, você aprendeu.- diz ele e logico meus olhos enche de agua.

- não faz isso. - apenas aviso e saiu da sala mais rapido que pude.

- Por que se afasta assim!? - grita ele pra mim.

- Isso foi combinado, certo? por que eu tinha que trabalhar o dia inteiro com você! -falo brava entrando na sala pra pegar meu uniforme. Connor entra e fecha a porta.

-Não foi ! mais é tão ruim estar assim com comigo? ficar perto de mim? - diz ele.

-Eu sempre me afasto de quem me fez mal. - falo na tentativa de sair da sala ele me barra.

- eu sinto muito, eu sinto sua falta. - ele diz.

- sinto muito, eu não. - mais eu viro as costas e tento sair mais rapido dali.

Volto pra casa e apenas tomo um banho quente, janto e capoto.

 Pela amanha resolvo ficar o dia em casa, era minha folga eu precisava descansar, estava acabada comendo sorvete, e assintindo diario de um vampiro.

Meu celular começa a tocar e vejo ruivo escrito.

- Prossiga?! - digo

- Ta doente? de amor ? - diz ele 

- Não to pra gracinha! diga? - falo com a boca cheia de sorvete.

- È agora ou nunca! levanta o mais rapido que puder !

- Pra que?! 

- Connor! ele vai sair do país! se eu fosse você! - no susto eu levanto o mais rapido possivel.

- Perai como assim ! - o telefone mudo invade a sala.

- EMBORA!!

𝑪𝒉𝒊𝒄𝒂𝒈𝒐 𝑴𝒆𝒅 (revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora