capítulo 1: castigo (hot)

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Meus braços estavam amarrados e pendurados, minhas pernas afastadas e com um vibrador no máximo dentro da minha buceta. Minha cabeça estava baixa, apenas aguardando algum sinal depois de tanto tempo ali sozinha.

Não posso gemer e nem ao menos fechar as minhas pernas, o calor nessa sala é insuportável e me faz sentir como se estivesse no próprio inferno, e estava sendo punida pelos meus pecados.

Os meus cabelos são puxados, levantando meu rosto. Sinto vontade de gemer, porém mordo o lábio impedindo o som de sair.

- está gostando sua putinha safada ? Tá gostando de ficar aí, amarrada ?

A voz dela é sussurrada no meu ouvido, me fazendo arrepiar. Tento abrir a boca pra responder, mas a lembrança da ordem de sem gemidos durante a punição torna a minha cabeça, me fazendo fechar a boca com muita força para que não saia nada.

- eu te perguntei uma coisa e quero que você me responda carralho !

Sinto o puxão ficar mais forte e um tapa ser solto na minha bunda completamente desprotegida. Mordi o lábio novamente, seguro as lágrimas que mostravam a minha dor e abro a boca, fazendo o máximo possível para não desobedecer a principal ordem. Respiro fundo antes de falar, com muita dificuldade.

- si-sim senhora.

Ela solta meu cabelo e minha cabeça tomba pra frente de novo, respiração completamente desregulada. Ela caminha lenta e tranquilamente até a cadeira que fica de frente para o meu corpo e se senta, sinto que está me encarando.

- quero que olhe para mim, gosto que me encare enquanto está nesse estado.

Levanto minha cabeça e a olho, seu rosto mostrava um sorriso orgulhoso e seus olhos brilhavam pela excitação que ela sentia ao me ver ali.

- tão frágil, tão sedenta...- ela se inclina pra frente - acho que você quer me pedir alguma coisa, não é ?
- me toque.
- peça direito, cadela. Se esqueceu que eu que mando aqui ?

Ela se levanta novamente e anda, parando na minha frente e agarrando o meu queixo.

- quero que me implore do jeitinho que eu gosto.

Respiro fundo, cada vez mais difícil nao fazer barulho nessas condições.

- me toque, por favor senhora, eu...eu não aguento mais. Preciso que me toque, preciso gozar, por favor...tenha piedade...

Uma lágrima sai do meu olho, desespero na minha voz, ela ama isso.

O rosto dela se aproxima do meu e me beija. A sua mão livre segura a minha cintura enquanto a mão que segurava meu queixo vai descendo lentamente, pensei que ela iria acabar com o meu sofrimento, mas ela apenas segura o vibrador dentro de mim para dar uma estocada forte, me fazendo gemer alto. Tento me recompor rapidamente,mas falho.

- senhora...por favor...eu precis- sou interrompida -
- você gemeu, desobedeceu mais uma ordem.
- e-eu não fiz por vontade, por favor...foi sem querer...
- não quero saber de suas súplicas agora.

Observo ela se afastar de mim e andar até o mini freezer do quarto, quando ela abre vejo que ela pegou um pequeno balde de gelo.

- agora você vai poder fazer o barulho que quiser, mas ainda não vai poder se aliviar ainda.

Vejo a cadeira ser arrastada por uma de suas mãos até bem próximo da minha intimidade, ela se senta e deixa o balde de gelo do lado, porém com um cubo nas suas mãos.

- quero que você aguente. Mesmo que não consiga mais, mesmo que precise chorar, você não vai gozar sem ser nos meus dedos, tá me escutando? Somente.nos.meus.dedos. entendeu ?
- s-sim...s-senhora.
- acho bom.

Ela coloca um gelo na lingua e mastiga, depois coloca a língua no meu clitóris, a queda de temperatura me faz dar um grito. Ela começa a fazer movimentos planejados, me fazendo gemer sem controle.

- e-eu n-não c-consigo m-mais...segurar - falo entre os gemidos altos.
- aguenta sim - escuto ela falar enquanto passa a língua na região do meu clitóris - não vi você chorar, então tá aguentando.

Os movimentos vão se tornando lentamente mais acelerados, a agonia do meu orgasmo chegando sem eu poder segurar e ainda mais nessa situação, sem a permissão dela, faz meu rosto se encher de lágrimas rapidamente.

A movimentação da língua dela, as lágrimas rolando sem controle no meu rosto, me deixando molhada, não demoraria muito até que eu perdesse o controle. Por mais que eu tentasse, a dor e a agonia eram prazerosas demais.

Continuei implorando entre os gemidos, até que finalmente senti ela retirar o vibrador e colocar dois dedos de uma vez em mim, o alívio de ter ela movimentando os dedos me fez gozar em pouco tempo.

Minha cabeça tombou novamente, meu corpo só estava sustentado pela corda que amarrava os meus braços. Ela se levanta, passando a mão no canto de sua boca, quando terminou de limpar ela segura o meu pescoço com força, me fazendo encarar-la e deixando uma leve falta de ar nos meus pulmões.

- isso é pra você aprender a não usar seus dedos novamente para sentir prazer ! você pertence a mim, seu corpo é meu para fazer o que eu quiser !

Sua boca se aproxima da minha e me beija lentamente, minhas mãos são soltas e eu amoleci por completo nos seus braços, meu corpo não tem mais forças ne pra andar então ela me coloca no seu colo e me leva na direção do banheiro.

- agora você precisa de um banho pra relaxar e dormir. Amanhã eu cuido das marcas que ficaram em você.
















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