OS MAFIOSOS - ADRIAN DOMENLY

CAPÍTULO 38

Adrian Domenly

Acordei faz um tempo, mas ainda estou observando Lisa dormir, aconchegada no meu peito. A cena parece um sonho, mas é real. Ela está aqui, nua, e apenas olhar para ela assim já é o suficiente para me deixar fora de controle. O cheiro dela é irresistível, uma mistura de algo suave e viciante. Estou me controlando para não acordá-la de forma... imprópria. Só de pensar na noite passada, meu corpo já reage, mas ela vai embora hoje, então não vou deixar de aproveitar mais um momento com ela, se ela não estiver dolorida. Sinto os movimentos dela enquanto desperta, piscando devagar enquanto me encara com uma expressão sonolenta.

– O que aconteceu? Você ainda não foi? – a voz dela sai rouca, um misto de cansaço e surpresa. Ela pisca, tentando focar o olhar em mim.

Ela não faz ideia do quanto está sexy nesse momento. Eu sorrio, observando o rubor tomar conta do rosto dela.

– Não, ainda não – respondo, deixando minha voz mais baixa e rouca, sabendo que isso a afeta. – Estava esperando você acordar para tomarmos um banho juntos.

O rosto dela fica ainda mais vermelho. Ela desvia o olhar, fechando os olhos lentamente, talvez tentando esconder o efeito que minhas palavras têm nela.

– Está bem – murmura antes de se levantar, caminhando em direção ao banheiro, completamente nua.

Ela se vira para mim na porta, sorrindo de forma provocante.

– Não vem?

Aquele sorriso... merda, alguém teria que me matar para me impedir. Já estou pronto, meu corpo completamente desperto, endurecido com o desejo. Caminho até ela, e a visão de Lisa embaixo do chuveiro, com a água escorrendo por suas costas nuas, destaca a curva perfeita da bunda dela. Me aproximo lentamente, pressionando meu corpo contra o dela, e ela solta um longo suspiro. A pele dela, macia e quente, faz meu sangue ferver.

– Você vai acabar comigo – sussurro, a voz falhando por causa da tensão que sinto.

Lisa se vira, e o olhar dela é puro fogo, fome e desejo. É como se estivéssemos sincronizados, compartilhando os mesmos impulsos. Cada segundo com ela só me leva para mais perto do limite.

– E você comigo – ela responde, com um sorriso diabólico.

Ela não faz ideia do quanto já estou arruinado por ela. Porra, essa garota me enfeitiçou de uma forma que nunca imaginei ser possível. Solto um sorriso, malicioso, e ajoelho-me diante dela. Faz tempo que não faço isso. Beijo a barriga dela, sentindo a água misturar-se com minha boca, enquanto ela respira fundo. Seguro uma das pernas dela, beijando a coxa com movimentos suaves, molhados, e ocasionalmente passo a língua, porque sei que ela adora isso. Quando chego ao centro dela, beijo delicadamente o topo de sua intimidade, e logo depois afundo meu rosto, provando-a.

Ela já está molhada, o gosto dela é uma mistura de sexo e pecado, um vício. Cada movimento de minha língua dentro dela provoca gemidos que me deixam mais duro, mais faminto. Passo a língua lentamente, explorando cada centímetro de sua entrada, enquanto Lisa geme, o som reverberando em meus ouvidos como a música mais erótica que já ouvi.

– Não, por favor... – a voz dela sai entrecortada, embriagada pelo desejo.

Ouvir ela implorar é a cereja do bolo. Merda, essa garota me tem nas mãos, e ela nem sabe disso.

– O que você quer, espertinha? – pergunto, provocando a entrada dela com minha língua, observando o fogo nos olhos dela aumentar.

– Você... dentro de mim.

Nem preciso que ela peça duas vezes. Levanto-me rapidamente e a pego no colo, saindo do banheiro e jogando-a sobre a cama. Abro a gaveta com agilidade, coloco a camisinha e entro nela, com um pouco mais de controle dessa vez. O gemido que sai de sua boca me destrói por completo. Meus irmãos, com certeza, já ouviram tudo a essa altura.