OS MAFIOSOS - ADRIAN DOMENLY

CAPÍTULO 57

Sinto meu corpo quente e meus olhos pensam muito, minha cabeça dói um pouco e olho para o teto branco e rapidamente olho para a janela que olhei por semanas no quarto do Adrian.
-Você acordou.
A voz da minha mãe faz eu olhar para ela rapidamente, ela está com o rosto todo manchado de lágrimas como se tivesse chorado a noite e o dia todo.
-Mãe?
-Lisa.
A voz do Daniel é ouvida e levanto um pouco a cabeça para poder olhar ele no pé da cama do Adrian.
-Não se esforce, querida.
Minha mãe fala assim que tento me levantar, mas ela acaba ajudando graças a minha dificuldade em me levantar.
-O que aconteceu?
-Você não se lembra?
Perguntou o Daniel se inclinando para mim. E minha mãe segurou os meus ombros de forma acolhedora.
Lembro de tudo o que aconteceu, mas algumas coisas parecem borrões para mim, não lembro de nada depois que apaguei.
-lembro, quero saber o que aconteceu depois.
Ele pareceu pensar e depois se levantou se virando para a minha mãe, com um sorriso tenso.
-vou avisar ao Adrian que ela acordou.
Ele saiu do quarto rapidamente me deixando apenas com a minha mãe que ainda escorria lágrimas dos olhos dela, minha mãe tinha chorado muito ultimamente e me sentia muito culpada por isso.
-Não consigo acreditar que ele tentou mesmo sequestrar você, e fez tudo aquilo com você .
-mãe? -A chamei, que olhou para mim com dificuldade - eu estou bem.
-Eu sei, você sempre foi muito forte.
-Mãe pode me dizer o que aconteceu?
- o Adrian nos ligou e avisou que você estava aqui, tendo atendimento médico e assim que chegamos ele nos explicou o que aconteceu.
-E o papai?
-Ele morreu.
Mesmo que não consiga chorar pelo choque não posso deixar de me sentir culpada pelo que aconteceu, isso tudo foi graças a mim, isso não devia ter acontecido.
A porta do quarto é aberta revelando Marco e Collen que pareciam está com um olhar preocupados e assim que me viram relaxaram um pouco.
-Cunhadinha, você matou a gente de susto.
Olhei feio para o Collen ele continua em me chamar assim
- já disse que não sou sua cunhada.
-Ah não? .
Ele riu e parou na minha frente junto com o Marco, os dois também estão com o olhar um tanto derrotado.
-Vocês parecem péssimos.
Falei, tentando brincar com eles, já que a situação parecia um pouco tensa.
-Você também não está tão boa.
Falou Marco, minha mãe apenas olhava tudo ainda segurando os meus ombros.
-Agora é ela quem precisa de uma enfermeira.
Collen riu, o que me fez lançar a ele um olhar sério, mas ele apenas riu mais.
-onde está o Adrian?
Marco e Collen se olharam como se estivesse escondendo algo e depois olharam para mim com um sorriso curto.
-Sabe como é chefe da máfia, não tira folga.
Collen parecia estar escondendo algo de mim, pois o sorriso dele se mostrava tenso.
-ah, então diz a ele que quero ver ele.
-Claro, claro.
-vamos deixar ela dormir ?
Perguntou minha mãe aos meninos que rapidamente balançaram a cabeça como um sim, minha mãe me deu um pequeno beijo no meu rosto.
-não faz mais isso com a gente!  - Falou o Collen- ficamos preocupados.
Marco balançou a cabeça como um sim e apenas sorri e balancei a cabeça confirmando. Assim que eles saíram do quarto me deitei na cama, pois ainda me sinto cansada.

Abri o olho com dificuldade e vi uma sombra, mesmo no escuro sabia de quem se tratava, Adrian ele olhava pela janela parecendo pensar como se estivesse bem longe daqui.
-achei que não viria me ver. - A minha voz saiu mais baixa do que eu esperava.
Ele se virou subitamente para mim, quando tentei me sentar na cama ele já estava ao meu lado me ajudando, ele parecia ter acabado de tomar banho pois estava com cheiro de loção pós barba e sabonete, ele acendeu a luminária.
pude ver os olhos dele brilhando mesmo aqueles olhos negros ainda brilhavam, ele parecia entre tenso e relaxado, os sorriso dele estão muitos curtos.
-Está achando que você não queria me ver.
Ele respondeu, fixando os olhos no meu, procurando alguma raiva ou mágoa  em mim.
-Não estou, você teve que fazer isso.
O cheiro do cabelo dele me faz querer beijar ele, e me inclino depositando um beijo nos lábios dele, que responde da mesma forma. um beijo delicado sem pressa como um sinal de carinho, os lábios dele são tão macios e gostosos.
-Não podemos o médico dizer sem atividades por um bom tempo espertinha.
-certeza que era um bom médico?
-com certeza! - ele abriu um sorriso curto que logo morreu - Lisa, eu fiquei muito preocupado com você.
-Eu estou bem, como pode ver.
Dei um sorriso maior a ele que eu queria, para poder passar confiança a ele porque era o que eu queria, eu tive muito medo mas agora eu estava com ele, com a minha família e queria apenas focar nisso.
-Lisa? - ele se sentou ficando confortável e me olhou nos olhos - isso me fez perceber não a um segundo da minha vida que não quero está com você, eu te amo por isso e porque tenho certeza que você e a mulher para ser minha! eu quero saber quer se casar comigo?
Pisquei algumas vezes sem acreditar no que eu acabei de ouvir, Adrian está mesmo me pedindo para casar com ele? Abri a boca para falar mas ele não deixou.
-não posso te prometer paz e uma vida de sucesso, não posso te prometer segurança, eu posso te prometer a escuridão do mundo que vivo, posso te prometer que se tiver algo no meu peito e seu!  Dou a minha vida para que nada aconteça a você, até porque se algo acontece com você é porque já morri - sentia meu coração batendo forte no peito, nunca achei que Adrian diria essas palavras para mim - Então o que me diz?
-Acho que é a primeira vez que você me pergunta algo sem decidir - ele apenas riu e eu abri um sorriso, os olhos dele brilham de emoção - eu digo que eu te amo Adrian Domenly mafioso ou não, eu te amo!
Ele empurrou os lábios no meus de forma delicada e queria aprofundar mais o beijo puxando ele para mim mas sabia que ele não iria deixar.
-Então espertinha se casa comigo?
-Todos os dias da minha vida!
-você será a noiva mais linda que já existiu.
Beijei ele de novo e puxei ele para mim, que dessa vez veio com um pouco de delicadeza. Ele se deitou ao meu lado e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
-para sempre minha espertinha.

Fim