Amor livre

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Pov Emma:

Quando a vi chegar no departamento fiquei desacreditada, meu coração parecia querer pular do meu peito e ir direto de encontro com o dela. Regina havia ficado 12 dias desaparecida, até então, eu sabia que ela tinha ido ao Brasil para "trabalhar", depois de 3 dias que Graham me contou isso Fiona veio até aqui pedir ajuda em seu resgate. O pior disso tudo é que não pude contar a ninguém sobre o que estava acontecendo de fato, só disse que ela havia sido sequestrada e não tínhamos pistas do seu paradeiro, começamos a investigar e quando já estávamos sem esperanças de acha-la com vida ela ligou para Fiona e disse que estava realmente no Brasil e precisava voltar para casa. Finalmente ela estava aqui, na minha frente, sã e salva. Não pude me conter, me aproximei dela rapidamente e lhe abracei fortemente, nos últimos dias era o que mais havia desejado, dar um abraço apertado e sentir seu perfume perto de mim. Meus olhos já estavam embargados e quando ela disse com a voz mais doce do mundo que eu não precisava sufocar ela eu não consegui evitar e as lagrimas escorreram, queria que ela ficasse ali nos meus braços para sempre, mas tudo que é bom dura pouco.

Elsa: Mills, ta de volta....

Nos separamos do abraço e a vi concordar com a cabeça.

R.m: Voltei e infelizmente foi o primeiro lugar que tive que vir, queria muito ter ido direto pra minha casa.

Elsa: Mas porque veio direto pra cá? A saudade da Emma era tanta assim?

R.m: Na verdade, tenho algo que acho que vai ser do interesse de vocês.

Olhou para o lado e só naquele momento percebi que havia um homem alto ao lado dela que me encarava firmemente, olhei de volta para ele na mesma intensidade para passar um ar de autoridade e seu semblante era uma verdadeira incógnita para mim. ]

E.s: E esse quem é?

Daniel: Daniel Smith -Se apresentou e estendeu a mão para me cumprimentar, eu estava ainda mais incrédula, tanto que esqueci de corresponder ao seu cumprimento- Não fazem mais aperto de mão hoje em dia?

E.s: Daniel? Aquele Daniel? -Regina acenou afirmando com a cabeça- O pai do Henry?

R.m: Sim Emms, o pai do Henry.

Elsa: Impossível, eu tenho a certidão de óbito dele. Daniel Smith foi morto em um acidente de carro junto a sua esposa, ambos deixaram seu filho Henry, que ficou aos cuidados de sua tia Ella Smith.

Daniel: Eu sou a prova viva de que essa historia não é verdadeira.

Elsa: Vamos precisar entender e confirmar melhor essa historia.

Daniel: Tudo bem.

Seguimos para sala de interrogatório e separamos os dois, sem duvidas essa historia estava muito mal contada. Fiquei na sala de Regina, não deixaria ela sozinha por nada nesse mundo.

David: Filha, podemos conversar? -Falou entre a porta, olhei para Regina sentada e voltei o olhar para ele- Por favor.

E.s: Ta bom.

Suspirei e fui em direção a ele, saímos da sala e fomos para a outra parte da sala onde havia um vidro e dava visualização de onde Regina estava.

David: Você não pode ficar nesse caso, e você sabe disso.

E.s: Eu sei, é pessoal. Mas me deixa escolher quem vai comandar o caso, por favor?

David: Tá, mas só porque sei como é importante para você.

E.s: Quero o August, e posso por favor ficar na sala durante o interrogatório?

David: Sem chances, duvido que ela vá falar algo com você la.

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