"Livro 3 da Série Barcelona"
Vivendo a frase "quem implica, ama", Nick e Sol vivem em um mundo de provocações desde que se conhecem por gente. Sempre provocando um ao outro, é a forma de demonstrar que se gostam e se amam...
O que tinha tudo para vi...
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Acho que nunca senti meu coração tão acelerado como quando vi a Sol novamente.
Provavelmente, a única vez parecida foi quando o Brad me contou que a Manu estava internada e a Maya e o Gavi estavam com ela. Naquele dia, meu coração não acelerou, ele doeu, e agora, eu sei bem a diferença entre esses dois sentimentos.
Meu relógio me mandou aviso sobre os meus batimentos cardíacos. O que eu deveria fazer com aquela informação? Ir ao médico, ligar para Maya ou aceitar que aquele era meu destino?
Seria cômico se não fosse trágico morrer do coração pela garota que eu amo, porém, quebrei seu coração.
Na hora que a vi, não sei como, mas consegui mandar mensagens para os meus amigos. A resposta do Marc veio logo em seguida e era um texto somente de risadas. A do Fermín, vi quando cheguei em casa e ele até que foi mais empático...
"Você é azarado pra caralho! Quem sabe assim acorda pra vida né, tá precisando."
Tudo questão de ponto de vista!
Tentei disfarçar o máximo que podia. A Manu me olhava um pouco estranho, mas não falou nada. Assim que chegamos em casa, ela foi correndo para seu quarto arrumar suas coisas e não disse nada.
A primeira coisa que fiz foi me jogar na minha cama, ainda não crendo que aquilo podia ter acontecido. Afinal... Qual a chance?!
Eu nem sabia ou lembrava que ela tinha uma tia que era dona de livraria. Como podia imaginar? Não fazia nem sentido!
— Oi, azarado.
Revirei meus olhos quando o Marc atendeu a minha ligação de vida. Levantei da cama e fechei a porta, passando a chave.
— Por que não me contou que ela estava trabalhando em uma livraria?
— Eu não sabia? — Ele me encarou confuso. — Não é porque moramos perto que sei o que ela faz da vida.
— Você tem noção do que eu passei? — O encarei. — Marc, ela estava ali na minha frente, conversando com a minha irmã.
— Eu já entendi isso. Você deixou bem claro nas mensagens sem nexos que me mandou. — Revirou os olhos. — Você falou com ela?
— Falei, né? A Manu estava olhando e ela não sabe o que aconteceu.
Marc arregalou os olhos, se aproximando da câmera.
— Não sabe?!
— Ela tinha acabado de sair da UTI, Marc, por que eu ia contar pra ela? Ela não precisava saber e também não precisa saber agora.
— Nicholas, se elas voltarem a se falar, uma hora ou outra, a Sol vai contar pra Manu.
Passei a mão pelo rosto. Tudo o que eu não precisava era a Manu sabendo, e posteriormente, a Maya. Não queria nem imaginar o que aconteceria se a Maya soubesse o que eu fiz.
