Capítulo 9 - Piscina

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Senti minha alma sair do corpo quando ouvi um barulho de alguém pulando na piscina

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Senti minha alma sair do corpo quando ouvi um barulho de alguém pulando na piscina. O que eu ia fazer? Gritar pela Manu? Nem Mia nem Pedri estavam em casa, só tinha eu, ela e o Nick, que é a mesma coisa que nada.

Provavelmente, eu estaria morta antes de gritar.

Senti meu coração acelerar, minha mão já estava suando frio e eu tive a sensação de que estava vivendo os últimos momentos da minha vida. Olhei para a ilha da cozinha e achei a forma que havíamos feito os cookies ali. Era uma boa arma, não?

Segurei-a após tirar os cookies de dentro. Como estava de meia, facilitou meu trabalho de não fazer barulho. A porta de vidro para a piscina estava aberta... Será que o irmão do Pedri tá em casa?

Fui andando em passos lentos até a porta aberta. As luzes da piscina estavam acesas, mas antes que eu pudesse ver quem era que estava ali, que sujeito era, eu tropecei.

Maldita mangueira!

A forma de metal caiu, fazendo um barulho enorme. Dei um passo para trás, tropeçando novamente na mangueira e caindo de bunda no chão. Levei minha mão na boca e tentei me arrastar para dentro novamente, talvez desse tempo de correr até o quarto e acordar a Manu.

— Sol?!

Eu acho que nunca fiquei tão aliviada na minha vida por ver o Nicholas, meu Deus. Ele me olhava confuso, passando a mão no rosto e se aproximando da borda da piscina.

— Seu filho da puta, Nicholas, desgraçado! — Encostei minha cabeça na parede atrás de mim, respirando fundo. — Você me assustou!

Ele riu, balançando a cabeça, fazendo com que os cabelos balançassem também. Ele apoiou seus braços na borda e me olhou sorrindo.

— Estou literalmente na minha casa, Solzinha.

— Foda-se? Eu escutei barulho na piscina, a porta tava aberta, as luzes acesas... Queria que eu pensasse o que? Que era o papai noel?

Ele pareceu pensar, o que é um milagre.

— Tá... Se fosse mesmo um assaltante ou algo do tipo, você ia bater nele com isso? — Apontou para a minha forma.

Olhei feio para ele e estiquei meu braço, abraçando a minha forma. Eu confiava nela.

— Era a única coisa que eu tinha. Até eu gritar alguém, eu já teria morrido.

— E qual seria seu plano?

Porque ele estava tão interessado?

— Eu ia bater com a forma na cabeça dele forte, e ia sair correndo. Começaria a gritar pela Manu e ia torcer pra alguém vir socorrer a gente. — Dei de ombros.

— Okay, esse seu plano é péssimo. — Ele balançou a cabeça rindo. — Essa forma não machuca.

— Como você tem tanta certeza?

solárium || nick & solOnde histórias criam vida. Descubra agora