Capítulo 3 - Sensação Estranha

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— Aí, Mia!

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— Aí, Mia!

Resmunguei assim que minha prima pulou em cima de mim. Estava tirando minha soneca matutina no sofá — mentira, eu passei a noite ali — quando a Mia achou que seria interessante pular em cima de mim.

— Bom dia, bebê da priminha. — Apertou minha bochecha. — Dormiu aqui, né?

— Estava assistindo filme. — Murmurei, virando meu rosto. — Posso dormir mais um pouco?

— Não. Já são quase nove da manhã.

— Por isso mesmo, está cedo.

Mia começou a fazer cócegas em mim e aquilo fez com que eu realmente acordasse. Comecei a me contorcer no sofá enquanto ela se divertia fazendo cócegas em mim.

— Mia, vai encher o saco do seu vizinho jogador de futebol que você ganha mais. — Segurei suas mãos. — Deu pra acordar feliz agora igual a Maya?

— Você que é mau humorado. — Me mostrou a língua. — Quer que eu faça algo pra você comer antes de eu ir?

Abri um sorriso meigo para ela, a fazendo rir. Mia sabia que eu era um desastre na cozinha e não sabia fazer quase nada, era apenas o básico do básico para a minha sobrevivência no dia a dia.

Subi para meu quarto enquanto a Mia ia para a cozinha. Tomei um banho rápido, me troquei, escovei meus dentes e desci novamente.

— Crepioca com presunto e queijo. — Colocou o prato na minha frente. — Não é tão boa quanto a da Maya, mas não está ruim.

— Obrigado, minha vida. — Dei um beijo em sua bochecha.

Mia saiu logo em seguida indo para o CT, onde ela havia encontrado seu novo emprego como marketing pelo time do Barça. Depois que terminei a crepioca que minha prima havia feito, lavei a louça, coloquei ração e comida para o Olls, e coloquei para assar alguns pães de queijo pra Manu quando ela acordasse. Recebi uma mensagem do Brad dizendo que ia passar em casa para deixar o cartão da Maya comigo e com a Manu para comprarmos algumas coisas que queríamos. Subi para meu quarto novamente e como não tinha nada para fazer, resolvi ir jogar videogame.

— Nicholas!

Me assustei com o grito estridente da Manu. Imediatamente, pensei que algo havia acontecido, mas me lembrei que ela estava dormindo e eu estava cantando super alto. Tirei meus fones de ouvido e fiz a minha melhor cara quando abri a porta do quarto.

— Bom dia, irmãzinha! — Cantarolei. — Como passou a noite?

Ela tirou o travesseiro do rosto, me encarando mortalmente.

— A noite muito bem, mas agora de manhã, um desastre! Que horas são?

— Você é muito resmungona. — Sentei ao seu lado. — São quase 10h. Estamos sozinhos e com o cartão da Maya... — Mostrei o cartão.

solárium || nick & solOnde histórias criam vida. Descubra agora