Se a sala da minha irmã não fosse tão alta, eu certamente já teria me jogado de lá de cima sem pensar duas vezes.
Eu não queria morrer, mas também não queria ser prisioneiro dela na empresa.
Estou fazendo o cosplay de Rapunzel versão masculina em uma empresa farmacêutica.
— Maya, me deixa ir embora. — Choraminguei.
— De jeito nenhum! — Balançou a cabeça. — Não sei pra onde você vai.
— Não é como se eu fosse matar o Pablo na frente de todo mundo. — Murmurei.
— Preciso te lembrar que você já tentou fazer isso, meu bem? — Me olhou sorrindo, fazendo com que eu revirasse os meus olhos. — Pois é...
— Foi diferente.
— Que diferente o que, Nicholas, me poupe! — Bateu na minha mão com algumas folhas. — Vai, me ajuda aí com esses papéis.
Revirei os olhos mais vez, pegando os papéis que ela havia me entregado. Que porra era aquela?!
— Que porra é isso, Maya?
Minha irmã riu, balançando a cabeça.
— Não vai fazer administração? Estou te dando boas-vindas.
Se eu já odiava o Gavi, agora eu odeio muito mais. Graças a ele, Maya não me deixa mais sair e agora tenho que ficar lendo, ou seja, lá o que eu tenho que fazer com os papéis que ela me entregou.
Os dias em Tenerife até voltarmos para casa, foram complicados. Depois da grande confusão familiar envolvendo eu, Manu e principalmente o Gavi, o clima na ilha ficou um pouco estranho, ainda mais com os dois pombinhos ficando na minha frente sem se esconderem.
Mesmo Pedri dizendo que não era necessário, Gavi fez questão de pedir desculpas a toda a família dele, assim como Maya me obrigou e eu fiz a mesma coisa. Foi horrível nós dois pedindo desculpas para todos eles, e pior ainda, quando dona Rosy fez com que nós dois nos abraçássemos.
Nós dois quase tentamos nos matar na piscina afogados quando a Sol nos empurrou, e só paramos com a tentativa de assassinato quando os gêmeos foram levados para dentro, e Maya fuzilou com o olhar eu e o Gavi enquanto saíamos da piscina.
E depois tive a minha conversa com a Sol, a qual, não tenho visto muito ultimamente. Manu não sai da casa do Gavi e Sol não vai para lá quando ela não está. Depois da nossa breve conversa e de termos admitidos que sentimos falta um do outro, não tocamos mais nesse assunto.
A coitada da Maya vivia como um cão de guarda em cima de mim e do Gavi. Qualquer alteração de voz a mais, ou uma encarada com intuito de nos matarmos, Maya já fingia uma tosse e cruzava os braços, olhando feio para nós dois.
Tivemos que fingir que éramos amigos para os gêmeos pequenos quando eles pediram para nós dois entrarmos na piscina com eles... E lá estava nós dois sorrindo com os dois no colo fingindo que éramos os melhores amigos do mundo inteiro, e quando saímos da piscina, propositalmente, eu o empurrei de volta na piscina.
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solárium || nick & sol
Teen Fiction"Livro 3 da Série Barcelona" Vivendo a frase "quem implica, ama", Nick e Sol vivem em um mundo de provocações desde que se conhecem por gente. Sempre provocando um ao outro, é a forma de demonstrar que se gostam e se amam... O que tinha tudo para vi...