Capítulo O5

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੭࣪  O5
Taehyung

SORRINDO, OLIVER LEVANTOU O COPO

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SORRINDO, OLIVER LEVANTOU O COPO.

— Aos bons amigos! — gritou.

Brindei com ele e tomei um gole da bebida que tinham acabado de nos servir. Era o último sábado antes de Oliver ir para Sidney e, depois de muito insistir, consegui convencê-lo a sair um pouco. Terminamos no lugar de sempre, no Cavvanbah, um bar ao ar livre quase na saída da cidade, perto da praia. O nome do lugar era o nome do povo aborígene da região e significava “lugar de encontro”, que basicamente resumia o espírito e a identidade de Byron Bay. O quiosque em que serviam as bebidas e as poucas mesas existentes estavam pintadas de azul-turquesa e combinavam bem com o telhado de palha, as palmeiras e os balanços pendurados no teto, que serviam de assento em volta do balcão.

— Ainda não acredito que estou indo embora.

Dei uma cotovelada e ele riu, divertido.

— Vai ser só um ano, e você vai vir todos os meses.

— E Jennie… caralho, Jennie…

— Eu vou cuidar dela — repeti, porque vinha dizendo essa frase quase todos os dias desde aquela manhã em que abri a porta e traçamos o plano.

— É o que a gente tem feito desde sempre, não? A gente levanta e segue em frente, esse é o segredo.

Ele esfregou a cara e suspirou.

— Quem dera ainda fosse assim tão simples.

— Continua sendo. Ei, vamos curtir. — Levantei depois de dar o último gole. — Vou buscar mais uma bebida, vai querer a mesma coisa?

Oliver concordou com a cabeça e me afastei, parando de vez em quando para cumprimentar alguns conhecidos.
Quase todo mundo se conhecia numa cidade tão pequena, mesmo que só de vista. Apoiei o cotovelo no balcão e sorri quando Madison fez uma careta depois de servir duas bebidas aos clientes que estavam ao lado.

— Mais uma? Tá tentando ficar bêbado?

— Não sei. Depende. Você vai se aproveitar de mim se eu ficar?

Madison disfarçou um sorriso enquanto pegava a garrafa.

— Você quer que eu me aproveite?

— Você sabe que, com você, sempre.

Ela me entregou os dois copos, me olhando nos olhos.

— Te espero ou você tem planos para depois?

— Vou estar por aqui quando você terminar.

Oliver e eu passamos o resto da noite bebendo e relembrando coisas. Como aquela vez na qual ligamos para o pai dele porque ficamos bêbados na praia, e em vez de nos buscar e nos levar para casa, ele resolveu fazer um desenho de nós dois largados na areia em um estado deplorável para depois fazer cópias do desenho e colar nas paredes da minha casa e da casa deles, como um lembrete de como tínhamos sido idiotas. Douglas Jones tinha um humor muito peculiar. Ou aquela outra vez, quando nos metemos numa confusão em Brisbane, um dia em que conseguimos maconha e fumamos até eu ficar muito doido e, morrendo de rir, jogar no mar as chaves do apartamento que a gente tinha alugado. Oliver foi buscá-las e entrou na água com roupa e tudo, chapado, enquanto eu, na areia, me acabava de tanto rir.

Naquela época, prometemos a nós mesmos que viveríamos sempre daquele jeito, como o lugar que nos viu crescer: tão simples, relaxado, ancorado na essência do surfe e da contracultura.

Olhei para Oliver e segurei um suspiro antes de terminar a bebida.

— Vou nessa, não quero deixar Jennie sozinha por mais tempo — disse ele.

— Tá bom. — Ri quando ele se levantou, cambaleou, me mostrou o dedo do meio e deixou um punhado de dinheiro em cima mesa.

— A gente se fala amanhã.

— Beleza — ele respondeu.

Fiquei por ali mais um pouco, com um grupo de amigos. Gavin contou sobre a namorada nova, uma turista que tinha chegado havia dois meses e que, no fim, resolveu ficar por tempo indefinido. Jake descreveu três ou quatro vezes o desenho da sua prancha nova. Tom se limitou a beber e a escutar os outros. Parei de pensar conforme o bar ia esvaziando, madrugada adentro. Quando o último cliente saiu, dei a volta no quiosque, abri a porta de trás e entrei de fininho.

— Me diz: por que é que eu tenho tanta paciência?

Madison sorriu, fechou a persiana e veio para cima de mim com um sorriso sensual nos lábios. Seus dedos escorregaram pela cintura da minha calça jeans e me puxaram até que nossos lábios se encontraram, entreabertos.

— Porque eu te recompenso bem… — sussurrou.

— Refresca um pouco a minha memória…

Tirei o pequeno top que ela usava. Estava sem sutiã.

Madison se esfregou em mim antes de desabotoar minha calça e de se ajoelhar devagar. Quando sua boca me tocou,
fechei os olhos, minhas mãos apoiadas na parede em frente. Afundei os dedos no cabelo dela, insinuando para ela se mover mais rápido, mais profundo. Estava quase gozando quando dei um passo atrás. Coloquei uma camisinha. E então me afundei nela contra a parede, entrando com força, me agitando cada vez que a ouvia gemer meu nome, sentindo aquele momento; o prazer, o sexo, a necessidade. Só isso. Perfeito.

 Perfeito

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𖹭

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Tudo o que nunca fomos  𑁯 𝐉𝐍𝐊 + 𝐊𝐓𝐇Onde histórias criam vida. Descubra agora