ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟛𝟛: Por Safira.

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"Beijos são sempre perfeitos quando são de amor."

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Nunca havia visto uma chuva de estrelas cadentes antes, sei que aqui o céu ajuda, tudo é tão límpido que é possível ver até às constelações, tais quais aprendi com Quirón.

Tudo estava tão lindo e tão pacífico. Briseis, Gênia, Catarina e eu fomos correndo para o morro mais alto dentro dos muros do palácio, uma pequena barreira de onde já me disseram que os meninos pulavam e mergulhavam quando eram mais jovens.

Quando os risquinhos prateados terminaram seu show, uma sede incontrolável tomou conta de mim, deve ter sido por causa de eu ter subido um morro inteiro correndo.

Entrei e a festa na sala de jantar permanecia firme com todos os garotos lá. Passei por eles, não sem antes encher o saco de Automedonte e lhe perguntar pelos meus primos.

Porém, o que o garoto disse foi que Pat estava consideravelmente bêbado e tinha medo de que caísse nas escadas.

E é claro que eu fiquei preocupada, pelo tamanho da escadaria, uma queda seria fatal. Fui atrás.

Subo tudo buscando por aquela cabeleireira loira, mas só a encontro quando chego ao nosso andar, claro, onde ele poderia estar?

Reparando bem, ele parece furioso, tão perturbado por algo que só posso pensar que está ferido. Meu Deus.

Fico estagnada no corredor mas, não notando minha presença, o mais alto entra no quarto sem bater a porta, sequer a fechando. Será que está tão ferido que mal tem forças para realizar tal ato?

Entro sem receio algum e já o encontro virado para a lareira, a perna balançando freneticamente, o pé batendo contra o chão, a respiração ofegante e pesada.

O chamo mais de três vezes, até sem ser pelo apelido, mas ele não me ouve, ou simplesmente resolveu não me dar atenção.

Tento ao máximo examinar seu corpo, correndo os olhos por todo lugar, mas não encontro nenhum sinal de ferimento, nem mesmo sangue ou roupa suja, descartando a ideia de que rolou a escada. Realmente Automedonte me preocupou com essa possibilidade.

Ainda preocupada, avanço com cuidado e toco seu ombro mas ele recua, se afasta de mim! De mim!

Ele leva as mãos à cabeça, controlando a respiração, agora concluo que realmente algo sério está acontecendo. Nunca o vi tão perturbado.

- Você tá bem?... Pat, eu tô ficando preocupada, quer ajuda? - Disparo.

Mas nada, nenhuma resposta. Ele continua como estava, parecendo não ter me ouvido.

Um leve desespero se apossa de mim de uma forma estranha, tenho que tentar contorná-lo e olhar em seu rosto para ver se está mesmo bem, ou então sair e esperar do lado de fora até que se acalme. Também não quero pressioná-lo, só ver que ele está bem e acalmar meu coração.

- Pat, eu preciso só saber se você está bem... está ferido? - Mas ele não me ouve.

Então, do nada, ele se vira para mim, tão rápido que só me dou conta quando seus lábios já estão grudados nos meus.

Sua mão se posta em minha cintura e me prende mais ainda em seu corpo quente.

Fico sufocada pela surpresa, demais para reagir, até que caio na real e consigo uma tentativa falha de empurra-lo, mas isso só faz tudo se agravar.

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⏰ Última atualização: Jan 27 ⏰

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