O primeiro dia.

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🚨 ESTOU REUPANDO OS CAPÍTULOS DESSA FANFIC FALECIDA. EU NÃO PRETENDO DAR CONTINUIDADE A ELA NO MOMENTO MAS A PEDIDO DE UMA LEITORA RESOLVI DEIXAR ELA NO AR 🗣️🗣️ 🚨

🚨 Eu não revisei nada então provavelmente contém muitooooos erros de português, incoerências e pontas soltas, escrevi essa estória em 2019 e muita coisa mudou desde então, estejam cientes antes de ler🚨



P O N T O  D E  V I S T A :

A s t r i d

Me desperto assustada com batidas frenéticas na porta. Ao abrir os olhos descubro que não foi um pesadelo, eu realmente estava presa no subterrâneo da mansão, com todos os bandidos perigosos que meu pai mantém aqui. Minha cabeça latejava, mesmo pressionando as mãos sobre ela, a fim de aliviar a dor não melhorava. Sem ter muito o que fazer, já que as batidas na porta aumentavam cada vez mais, me levanto e abro  a porta sem ter idéia de quem seja. As portas das celas eram de vidro, o máximo que se consegue ver é o borrão de alguém.

— Bom dia, novata. — A ruiva que quase me matou ontem estava diante de mim. Seu sorriso era quase tão debochado quanto ela.  — Sou Clarisse. — Ela se apresenta. — Como todo novato, você precisa conhecer o lugar. Temos regras aqui. Hoje eu lhe ensinarei tudo. — Ela chega logo ao ponto. Essa mulher era aterrorizante, parecia um robô. Sem expressão como se não houvesse sentimentos nela. — Está pronta? — Arqueia as sombrancelhas.

— S-sim, eu vou só escovar os dentes.

[...]

— Aqui é o refeitório, comemos 3 refeições por dia, todas no mesmo horário. Mas você pode comer qualquer em qualquer hora. — Explica. — Sua rotina será como a de todo mundo, segunda a sexta temos treino, para não enferrujar, aperfeiçoar nossos dons, habilidades em combate. De terça e quinta, seu trabalho é limpar o refeitório depois do almoço. — Diz simples.

— T-treino?

— Sim, é obrigatório. Como acha que vai derrotar Vilar Spanic sem saber nada? — Me remexo desconfortável ao ouvir o nome do meu pai.

— E como vocês treinam? — Pergunto engolindo seco.

— Temos um espaço, tem equipamentos de academia, para os homens que querem ganhar músculos. — Ela revira os olhos. — Mas também temos um professor de box, Levi. — Ela aponta com a cabeça para um homem não muito musculoso que passava com saco grande nas costas. — Ele já era professor antes de vir parar aqui. Temos também vários bonecos no qual podemos treinar, temos armas. — Olho surpresa pra ela. — Calma. — Clarisse ri. — As balas são de borracha. Na verdade, são feitas de um material mais leve. Dói um pouquinho, mas não foram feitas pra matar. — Diz ela decepcionada. — O que é uma pena, já que se fossem real poderíamos sair daqui.

— Eles sabem sobre esse "espaço"? — Pergunto me referindo ao meu pai. Afinal, todos aqui são seus prisoneiros, todos aqui tem motivos para querer meu pai morto. Seria uma grande estupidez prender essas pessoas aqui e ainda por cima dar a elas liberdade para treinarem. É como cavar a própria cova.

— Sim, antigamente aconteciam lutas até a morte. — Clarisse volta a sua feição séria. — O treinamento existia para deixar o espetáculo ainda melhor. Eles queriam uma boa luta, com muita carnificina.

— Por que não acontecem mais as lutas? — Questiono curiosa.

— Acontecem. — Fico surpresa com sua resposta. — Mas não são mais, até a morte, aboliram essa regra depois de uma quase "rebelião". Um garoto, novato. Foi morto, para saciar a vontade desses nojentos, por sangue. — Ela diz com nojo. — As lutas hoje são nosso passa-tempo.

The Prisoner | Justin Bieber.Onde histórias criam vida. Descubra agora