Capítulo 11

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TAEHYUNG

Depois de horas satisfazendo o lindo ômega, que descobri se chamar Min Yoongi, finalmente deitamos para dormir.

Já com o dia amanhecendo me permiti fechar os olhos, com uma cabeça de cabelos castanhos em meu peito.

Seu cheiro agora um pouco mais fraco me deixa relaxado e sua respiração guia a minha.

Acabo adormecendo, mas logo acordo com Yoongi gritando, o ômega se debatia e chorava, provavelmente pelo efeito de um pesadelo muito ruim.

- Min, acorda.
- Me solta, me solta.

Quanto mais eu tento acordar ele, mas ele grita e chora,me sinto desesperado, não sei o que fazer.

Deixo meu cheiro ficar bem forte sobre ele, o cobrindo de proteção, agarro seu corpo como se ele fosse um bebê, e começo a acariciar seu rosto.

Depois de longos minutos ele vai se acalmando devagar, meu coração ainda bate forte não gosto de ver Yoongi assim.

- Está tudo bem, ômega, eu estou aqui, nada vai te fazer mal.

Sinto suas mãos segurarem firmemente no tecido da minha blusa, seu rostinho está inchado e vermelho.

Odeio pesadelos, eles nos mantém reféns, e vendo Min assim sinto meu coração apertar.

Quando eu penso que tudo acabou e que posso dormir, uma nova sessão de apertos começa, Yoongi aperta forte minha camisa e se aproxima mais de mim como se quisesse fundir nossos corpos.

- Calma gatinho, está tudo bem, estou aqui, não vou deixar nada te machucar.
- Por favor me ajuda.

Ele diz estranho, provavelmente ainda no sonho ruim, aperto ainda mais seu corpo no meu.

Meus parceiros sexuais nunca são só uma foda, eu gosto de conhecê-los e se a noite for boa, mantenho contato sempre, e não é só para sexo, mais para amizades.

O tempo passa e acabo pegando no sono. Acordo sentindo seu corpo se distanciar do meu, abro um olho só, e vejo ele sair do meu colo com cuidado.

- Olá, já acordou? - digo assustando ele.
- Oi. - ele fala envergonhado.
- Você está bem?
- Está doendo Tae. - sua voz é manhosa.

O cio de um ômega pode ser muito difícil, e a variação da duração também torna tudo mais complicado.

Me levando indo até ele que já se encontra de pé, me aproximo passando meus braços ao redor de sua cintura.

Agora com a luz do dia consigo ver ele melhor, e realmente ele é um ômega muito lindo e perfeito.

Sua cabeça passa no meu peito e logo ele começa a me cheirar, sei o que ele precisa e estou disposto a dar tudo de mim para satisfazer-lo.

Ele começa a beijar minha boca, e seus gemidos sofridos já podem ser ouvidos entre nosso ósculo, minhas mãos apertam seu corpo para mostrar que também estou excitado.

Depois de fazer ele chegar ao orgasmo mais de três vezes, faço a pergunta que preenche minha mente desde o momento que ele acordou.

- Você está bem mesmo? Digo, você teve alguns pesadelos quando dormia.
- Estou bem, que horas são?
- Tem certeza? São duas da tarde, está com fome?
- Tenho certeza, não se preocupe, preciso ir pra casa.

Ele se levanta e vai na direção do banheiro, fechando a porta em seguida, percebo que ele não quer me contar o que sonhou e não vou forçar ele a dizer, preciso conquistar sua confiança primeiro.

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