Capítulo 15

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JUNGKOOK

Nosso passeio no shopping não foi como o esperado, e meu ômega acabou voltando muito magoado.

No momento tive vontade arrancar a cabeça daquela boca de lata, mas sei que não posso fazer isso.

Jimin não estava em condições de dirigir e por isso veio comigo no meu carro, minha Lamborghini amarela nos acomodou bem, porém, ela não é espaçosa, não do jeito que eu queria que fosse.

- Está mais calmo bebê? - pergunto preocupado.
- Não sei Jung.
- Vem aqui.

Digo puxando seu corpo para perto do meu, deixo um beijo na sua mão e um em seu rosto, meu bebê é tão sensível.

- As pessoas sempre foram tão maldosas assim? - ele pergunta baixo, com a cabeça em meu peito.
- Sempre meu amor, e você sempre é tão sensível assim quando está próximo do cio?

Meu pequeno voltou a chorar, se agarrando ainda mais em mim, deixo meu cheiro acalmar ele pois não sei bem o que fazer.

Depois que ele se acalmou, liguei o carro e sai na direção do meu apartamento.

Assim que entramos vejo meu loiro pegar o celular e ligar pra mãe dele.

- Oi Omma, vamos nos atrasar um pouco.

Ela diz alguma coisa.

- Jungkook está escolhendo um presente.

Onde esse baixinho aprendeu a mentir assim?

- Eu sei, vamos levar, não se preocupe, tenho que ir, tchau.

- Mentindo para sua mãe? Que feio.
- Não menti, omiti.
- E o motivo disso é?
- O motivo é que meu alfa vai me satisfazer agora.

Jimin se aproxima e seu cheiro está forte, o ômega sabe acabar comigo quando quer.

Seus braços passam em volta do meu pescoço e logo ele pula em meu colo, agarrando suas pernas no meu quadril.

- Tem que ser rápido, ou vamos nos atrasar muito. - ele diz, e logo beija minha boca.

O beijo é muito necessitado, meu loiro está muito safadinho hoje e eu gosto disso.

Roupas no chão, corpos suados, beijos estalados, gemidos abafados.

Devagar vou perdendo minha consciência, meu lobo luta bravamente para tomar o controle, mas não vou deixar, quero ver meu Jimin sedento.

- Hoje não meu amor. - Jimin diz para meu lobo, que tenta o controle de todas as formas. - Olha pra mim Jung.

O ômega está sentando descontroladamente em meu membro, me fazendo delirar com sua cara de safado.

Meu bebê não tem dupla personalidade, esse foi o jeito que ele arrumou para escapar do sofrimento.

Ver meu ômega gozando é a coisa mais linda do mundo pra mim, ele me satisfaz só se liberando.

Assim que nosso sexo controlado acabou, tomamos um banho e fomos pra sua casa.

Antes de chegar Jimin me fez passar em uma floricultura e comprar um buquê de rosas para sua mãe, e é claro que ele ganhou um também.

Compramos também uma cesta de frutas, confesso que acho pouco, mas meu bebê disse que seus pais não gostam de exagero.

Na porta da casa dele me sinto nervoso, tenho medo deles não me aceitarem, Jimin é meu mundo e não será legal viver as escondidas com ele.

- Vem vamos entrar. - o loiro me puxa.
- Olha minha roupa, está mesmo boa? E meu cabelo? Não bagunçou, não é?
- Você está lindo Jung. - Jimin passa pela porta me arrastando junto. - Omma chegamos.

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