[concluída] Rosé finalmente iniciou a sua carreira na dança sendo professora em uma das melhores academias de Miami, nessa academia Rosé conhece Lisa uma jovem pintora que a encanta de primeira, mas Lisa não sabia que infelizmente Rosé tinha um pass...
Oi minhas gatinhas, vim aqui fazer uma média depois de um capítulo tão pesado como o anterior, vocês merecem um pouquinho de paz, agradeço por todos os comentários e por estarem gostando da história 🤍.
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Pov Roseanne Park
Eu não estava conseguindo entender muita coisa, ouvia choro, barulho de ambulância, sirene.
Sentia a minha perna queimar, e tentava respirar com uma espécie de marcará grudada em meu rosto.
— A saturação está baixa. -Ouvi uma mulher dizer. — Está perdendo muito sangue.
Depois de alguns segundos eu percebi que ela estava falando de mim, sentia mãos em minha perna e quanto mais eles mexiam mais doia.
Abri os olhos enxergando tudo embaçado, quando aconteceu isso senti uma agulha entrar em meu braço, então eu apaguei.
[...]
Primeiro segundo após acordar, ainda de olhos fechados comecei a ouvir um bip, não sabia se tinha alguém comigo, e não conseguia falar.
Tentei sincronizar minha respiração direito, não sentia o meu corpo, tentei mover o braço e também não consegui.
— Ela está acordando. -Reconheci aquela voz no mesmo instante o que fez o meu coração bater um pouco rápido demais. — Enfermeira.
Lisa gritou ao meu lado fazendo um carinho em minha mão.
— A respiração dela está alterada, Rosé você consegue me ouvir?.
É claro que eu conseguia e queria dizer isso, mas a voz não saia pra fora.
— Por que ela não está se movendo?. -Lisa perguntou preocupada.
— É a anestesia.
Só ali caiu a ficha de que eu não estava mais de refem, e isso fez a minha respiração ficar ainda mais irregular, eu não parecia ser capaz de controlar os meus próprios pulmões.
— Vai sedar ela de novo?. -Algo na voz de Lisa me causou um aperto no peito, eu a conhecia o suficiente para saber que o seu tom não era bom.
Era um tom de voz doloroso.
— Ela não está conseguindo respirar direito Lisa, isso é perigoso.
— O que está acontecendo?. -Eu também conhecia aquela voz perfeitamente bem.
— Ela acordou um pouco agitada. -Lisa explicou.
— Está tudo bem filha, o pesadelo acabou. -Também senti a mão de minha mãe fazendo um carinho calmo por cima da minha.
Alguns segundos depois meu corpo foi invadido por alguma coisa, um líquido que queimou em minhas veias, depois eu apaguei de novo.
