1 de setembro de 1938
Meu primeiro dia na escola de Magia e Bruxaria, Hogwarts. Poderei ficar praticamente o ano inteiro aqui, o que é ótimo. É uma fuga daquela casa
Sou uma família puro sangue, porém ninguém me explicou coisa alguma. Não tenho experiência nessa escola, não sei de nada aqui. Apenas me explicaram que há quatro casas, como uma família. Nesse momento estou na fila para ser chamada, e o primeiro a ser chamado é um menino chamado Tom Marvolo Riddle.
Ele é selecionado para uma casa chamada sonserina. Espero que eu não seja a próxima selecionada
— S/n Annelise Greenghass!
Fecho os olhos em reprovação... Por que logo eu? Enfim, vou até lá e colocam um velho chapéu em minha cabeça.
— Vejamos... Coragem... Bravura! Grande coração — ele faz uma longa pausa, e retoma a fala — Mas também há ambição, astúcia... Hum... Nada mal
— Chapéu, por favor... Não me torture de ansiedade... — sussurro, mesmo imaginando que ninguém possa ouvir o que converso com o chapéu.
— Não seja apressada, menina. Preciso decidir em casa qual você se sairá melhor.
Foram longos 5 minutos que me pareceram 5 anos, até que ele relevou sua escolha.
— Sonserina! — gritou o chapéu seletor.
Todos que estavam de verde naquela mesa vibraram e bateram palmas. Preciso aprender mais coisas sobre esse colégio, e como funciona essa tal casa.
Quando estou me aproximando, vejo o menino de olhos claros e cabelos negros que fora selecionado para essa tal de sonserina antes de mim.Ele tem o olhar penetrante. Vejo algo de diferente nele.
Ele está me encarando de volta, parece que lê minha alma e suas mais profundas obscuridades — que nem eu mesma conheço.Um menino mais velho aponta o local ao lado dele para que eu me sente, e assim eu faço. Consequentemente fico em frente ao menino que tanto reparo. Acho que o nome dele é Tomás, não! Tom.
O nome dele é Tom.
— Olá, Tom — decido puxar assunto, já que ficaremos na mesma turma. — Como vai?
Ele simplesmente me ignora e olha para o lado. Decido fingir que esse diálogo nunca aconteceu para que minha vergonha não seja maior.
Às vezes parece que eu não sou uma bruxa como as outras. Sinto coisas que outros bruxos não sentem. Esse menino é estranho.
É como se eu enxergasse além do que ele mostra; como se eu pudesse sentir alguns de seus pensamentos.
— Prazer, Alphard Black. — o belo menino que me chamou para sentar ao seu lado diz, passando minha atenção a ele e estendendo a mão para que eu apertasse. — Sn Greenghass, estou correto?