Lembrando que dezessete anos é a maior idade no mundo bruxo e a s/n tem dezoito, então nesse imagine não tem nenhum tipo de contravenção ou crime.
Vocês preferem S/n ou o nome da personagem?
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1992.
Era um dia comum em Hogwarts, um dia comum para S/n. A lufana estava saindo de uma aula carregando a mochila em um lado do ombro, havia acabado de fazer seu gesto repetitivo de ajeitar os óculos em seu rosto para não ver os cantos embaçados.
— Você vai à festa? — uma garota qualquer da sonserina perguntou à ela. — Vai bombar!
— Festa? — S/n perguntou enquanto franzia o cenho. — Eu não fiquei sabendo de festa alguma... Não comentaram sobre...
— É a festa que o Terence Higgs está organizando! Vai ser para a grifinória e a sonserina.
— O Terence está organizando? — ela perguntou com um quê de emoção na voz, nutria uma queda pelo loiro desde o ano passado. — Vai ser quando?
— Amanhã... — a menina abaixou a voz para um sussurro. — E sim, Terence confirmou a presença.
S/n acordou mais feliz na manhã seguinte, diversas vezes passava e escutava cochichos de algumas meninas da grifinória e da sonserina pelos corredores sobre como a festa seria interessante, sobre quais meninos queriam beijar e sobre quais roupas escolheriam. S/n estava tranquila em relação a isto, havia escolhido seu vestido novo e estrearia na festa; bem à vista de Terence, buscando impressioná-lo.
Quando deu o horário da festa, ela se arrumou com todo o cuidado do mundo e saiu para o pátio. A festa seria no jardim, mas ela ficou confusa ao ver que não havia nada, nem ninguém.
Um feitiço a prendeu na árvore, fazendo com que ela batesse com força e sujasse seu vestido azul.
— Quem está aí? — ela perguntou, assustada.
Quando ela abaixou os olhos, viu Ivy. Era uma menina da grifinória que havia começado uma rixa com ela por um motivo banal, ela olhava de braços cruzados e com um sorriso debochado estampado no rosto.
— Para com isso, Ivy! — ela ofegou, braços presos no tronco, tentando se remexer com todas as suas forças mas sem sucesso algum. — Por favor! Me solta! Podemos resolver isso!
— Não tem festa nenhuma, sua idiota! — ela berrou. — Você foi a única tonta o suficiente para acreditar nisso!
Ela fez um gesto obsceno com o dedo e a deixou lá, pendurada na árvore. A menina chorava e chorava, seu rosto molhado por lágrimas estava acompanhado por soluços e uma dor inabalável no braço. Ela observava os passarinhos e as corujas voando, desejando ser um deles. Poder ser livre. Mas era apenas um devaneio distante, tinha que se conformar em ficar presa naquela árvore até o dia amanhecer e alguém a resgatar com um olhar de dó, como se ela fosse uma criança que se perdeu da mãe no beco diagonal.
