Última parte 💆🏼♀️ sim eu tô postando pela terceira vez, por que das outras acabou ficando na ordem errada.
5 de setembro de 1955
Desaparecemos por longos dez anos. Desde os tenebrosos acontecimentos, ninguém ouvira falar de nós.
Eu e Tom andamos muito por aí, e nos aventuramos muito também. Fortalecemos nossos poderes, intensificamos nosso elo, compartilhamos conhecimentos um com o outro, ensinamos e aprendemos sobre o amor. Claro, o amor do jeito dele.
Conhecemos pessoas de má reputação também, e aliamos mais aos nossos para o nosso lado. Ou seja, recrutamos comensais da morte.
Cada pessoa que aceitou, veio por um motivo diferente. Seja por preconceito, por ambição, por medo.
Fiz de um relicário uma horcrux.
Me tornei a maior legilimente do mundo, além de eu ler mentes, posso perturbar e invadir a mente de quem eu bem entender. Posso torturar as pessoas com as visões que eu crio em suas mentes, posso levar quem eu quiser à loucura. E claro, sei se alguém está tentando me enganar.
Tom mudou seu nome para Lorde Voldemort, mas ainda não está conhecido por este.
Tivemos uma filha chamada Delphini, ela está com três anos. Nunca imaginei que teríamos filhos um dia, Tom não é o tipo de cara que imaginava sendo pai. Ele falou para que eu tirasse várias vezes, eu cheguei a considerar uma hipótese forte; mas não vou negar, bem no fundo da minha mente, escondido entre os escombros de outros pensamentos mais sórdidos e anti-sentimentais (exceto pelo romantismo caótico de minha vida) eu acabei gostando dessa ideia. Sei que ele ama a filha também.
Uma família com o Tom. Experiência diferente, eu diria.
Não me imaginei casada e tendo uma filha com ele, também não imaginei nós nos tornando a lady e o lorde das trevas. A S/n de onze anos ignorada por ele na mesa surtaria com isso.
— Não quero que ela estude em Hogwarts. — ele afirma enquanto conversamos sobre isso. Estamos sentados no sofá nesse exato momento.
— A menina tem três anos e você já está falando nisso? — sussurro, mas com raiva. — É claro que ela estudará em Hogwarts, nenhum bruxo pode ficar sem sua carta.
— Se pensarmos melhor, pelo menos teremos uma espiã por lá.
— Sim, daqui a oito anos!
— Acho que está chegando a hora. — ele bebe o café que está em cima da mesa, e parece pensativo.
— Do que está falando?
— De voltar às nossas raízes.
— Não vai fazer essa loucura de pedir para ser professor, não é? Você pediu ao Dippet pouco depois de nos formarmos e não deu certo. Ele disse que você é muito jovem!
— Já tenho vinte e oito anos.
— Isso não dará certo.
— Tenho que usar minha influência para continuar estudando o castelo, temos que ter mais comensais também. Oito anos é muito tempo, e sem contar que ele disse que mais tarde me daria o cargo se eu mostrasse desejo novamente.
— E Dumbledore pediu para que ele não fizesse isso.
— Aquele velho não tem nada a ver com isso.
— Iremos amanhã cedo, então. Vamos ver no que dará.
6 de setembro de 1955