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Se eu falasse que Ced não me impressiona,eu estaria mentindo. Estamos brincando no pátio, é meu primeiro ano de aula junto ao meu gêmeo, Harry Potter.
Ele é um menino loirinho, e uma das poucas pessoas que fez amizade comigo. O meu irmão e nossos amigos tem muita coisa para investigar, agora é uma tal de pedra filosofal.
Muitas das vezes eu não me envolvo nisso, prefiro ficar perto de Ced. Ele é meu melhor amigo.
(...)
Eu briguei muito para que ele não se inscrevesse no torneio tribruxo, mas ele simplesmente não me escutou. Uma onda de raio percorreu pelo meu corpo, e tivemos uma discussão enorme, e eu estou enfurecida! Parece que ele não se importa com a própria vida, com o quanto isso pode ser perigoso.
— S/n! — Ced grita enquanto vem atrás de mim. — Lily, tenta me escutar!
Finjo que não escutei seu chamado, me abstraí por completo do garoto que tentava ao máximo me distrair; e continuei andando para me afastar.
No salão principal, uma coruja me atingiu à toda com uma cartinha enrolada na pata. Desenrolei delicadamente a fitinha dourada, e abri o pequeno bilhete:
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Sei que você está preocupada, me desculpe. Podemos nos encontrar hoje? Só uma chance para recuperar sua confiança novamente. Tenho uma surpresa também, prometo que irá gostar (e quem sabe, me perdoar.)
Ass: Ced Diggory.
Para: minha Lily.
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— Quem te mandou isso, S/n? — Harry perguntou, tentando espiar minha carta por cima de meus ombros, o que me fez esconder.
— Ced... — murmurei, sem que ninguém conseguisse ouvir. — Não foi ninguém, Harry.
— Ah sim, agora ninguém sai mandando cartas pras pessoas.
Sorri de canto disfarçadamente, e verifico todos os lados para ver se alguém viu meu sorriso tentando aumentar; principalmente Ced. Queria entender o porquê ele fez minha coruja entregar o bilhete.
Talvez porque eu o ignoraria, mas tudo bem... Faz parte.
Quando anoiteceu e as aulas acabaram, fui até o lugar de sempre — a árvore em que nos conhecemos. Na primeira vez que nos falamos, eu estava sentada nessa árvore.
