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Adam: O negócio é este boneca, o teu namorado de treta deve-me dinheiro, não muito, mas bastante.

Isabelle: E o que é que eu tenho a haver com isso?

Adam: Tu, vais ter de me ajudar a fazê-lo sofrer, e vais fazer tudo o que eu digo para que eu o liberte e assim vão os dois passear de mãos dadas. - ele fala num tom sarcástico e pouco confiante - Mas se te recusares, irás tu ser o alvo em quem eu tenho de acertar e quase de certeza que ele adoraria ver-te morrer.

Isabelle: O que queres que eu faça?

Adam: Vamos com calma, primeiro um beijo para aquecer as coisas.

Isabelle: Não te ou beijar, nem te conheço.

Adam: Oh, vais gostar, tenho a certeza!

Antes que eu pudesse falar, ele pôs o seu indicador junto aos meus lábios virando-se para Thomas.

Adam: Thomas, o espetáculo é deste lado, consegues ver?

Thomas: Sim - murmura e olha em frente.

Adam: Adiante... - ele chega-se perto de mim e cruza os seus lábios com os meus, o sabor a álcool é mais forte do que existia no beijo que dei a Thomas, é algo descontrola o meu organismo deixando-me fraca e sem forças, ele continua e intensifica correndo a minha língua com a sua e explorando cada canto da minha boca, sem me aperceber os meus lábios acabam em sincronia com os dele e o breve beijo que deveria de acontecer, prolongou-se até ao momento em que ele desencosta a sua boca da minha e leva a minha cabeça atrás. - Eu disse que ias gostar! - ele provoca.

Cuspo para o chão como um sinal de nojo pela sua parte dramática.

Adam: Bem, isso foi mal educado!

Ouço uma voz atrás de mim depois das palavras de Adam.

Zac: Mal educado vai ser a minha mão no teu focinho.

Adam levanta-se do meu colo e eu acabo por virar a cabeça ao encontro de Zac! Ele está aqui!

Adam: O que procuras amigo?

Zac: Uma diversão! - ele ironiza.

Adam: A miúda já era moço...

Zac: Fala-me desse teu focinho... já era!

Ambos se pegaram à luta, observei Zac ser projetado contra a parede que se encontrava em frente a mim. Adam agarrou no seu pescoço fazendo as suas costas arranharem-se pela parede acima.

Adam: Vieste-te juntar à festa?

Zac: Então... Até trouxe balões e tudo!

Adam arregalou os olhos.

Zac acabou por lhe dar um murro sobre a cara e quando Adam se apresentou no chão Zac calcou a zona da sua barriga que o fez estremecer de dor. Enquanto isso eu tentava desamarrar o nó fuleiro feito por Adam o que consegui, com sucesso, aproveitei enquanto Zac desamarrava Thomas para desamarrar a corda das pernas. Adam levantou-se uma última vez e agarrou um dos vidros que se apresentavam no chão dirigindo-se a Zac e espetando-o sobre as costas do mesmo. Agarrei uma das facas que se apresentava sobre a sua pequena mesa de drogas e atirei-a na direção de Adam que o afetou na zona do ombro.

Thomas apoiou Zac sobre um ombro e conseguimos fugir e trancar a porta antes que aquele estúpido nojento acabasse por nos apanhar novamente.

Zac falava baixo e eu apanhei o seu outro braço dirigindo-nos a todos conforme o telemóvel indicava por GPS. Não era muito longe de minha casa e assim que chegámos, pousei um lençol velho sobre a cama e deitámos Zac na mesma.

Thomas ajudou-me a retirar a t-shirt a Zac e examinamos as suas costas que brotavam sangue, o vidro não era muito grande mas foi o suficiente para lhe perfurar o músculo e fazer um corte de pelo menos 10cm.

Enquanto Thomas lhe tirou o vidro, eu acalmei-o durante um pouco, depois disso Thomas acabou por perceber que o corte foi de uma profundidade pequena e acabou por lhe colocar uns quantos quilos de pomada, que aquilo era muita coisa, e colocou um penso enorme sobre as costas. Enquanto ele fazia isso, Zac já relaxava mais... e eu aproveitei para ir até à janela do meu quarto. Podia observar o pequeno espaço para onde nos levaram, era a pouca distância da minha casa e vi que estava a arder, ele deve ter incendiado o local para não deixar vestígios, vi Adam sair de lá de dentro, com o ombro perfurado e a entrar num carro que depressa se moveu para longe da grande fogueira.

Isabelle: Acham que ele irá voltar?

Thomas: Não sei.

Zac: Não!

Isabelle: Porque achas isso, Zac?

Zac: Porque ele é meu meio-irmão, da parte da Stephany.

Eu e Thomas não querìamos acreditar no que estávamos a ouvir mas era a verdade. O meio-irmão de Zac queria matar-nos. Mas com o susto que apanhou do irmão com certeza que não deve aparecer por cá tão cedo.

Zac consegue sentar-se sobre a cama ainda dorido. Olhou para mim e para Thomas e fez um olhar de desanimo.

Zac: Eu avisei-te Bella, tenho-te avisado desde que o conheces-te praticamente. Ele só faz asneira, só se mete em encrencas e depois? Depois os outros que paguem por isso.

Isabelle: Não. Não é bem assim... - eu realmente não queria acreditar que aquela estava a ser a minha realidade.

Zac: Não é bem assim? Então como é?

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O próximo capítulo é o final! Querem que publique ainda hoje??

bjs Diana xx♥


DARE YOU 2 : nhOnde histórias criam vida. Descubra agora