Linda Estephany Jones, uma Americana de 17 anos, que foi abandonada pelo seu pai, uma garota que desacredita nas pessoas e no amor, mas tudo muda quando ela consegue um estágio na maior categoria de automobilismo do mundo.
O que ela nunca imaginou...
ALERTA DE GATILHO‼️ Este capítulo contém gatilhos de transtorno de ansiedade e crise do pânico. Se você é sensível ao assunto, favor não ler para o bem de sua saúde.
—Achou que ia fugir de mim?—Sinto uma falta de ar horrível e algo apertando meu pescoço. —Você pode se livrar disso Linda... Você sabe que pode.
Sabia que conhecia aquela voz.
—Me deixa em paz! —Gtito com o pouco de força que ainda me resta. —Sai daqui!
Sinto que meu pescoço ficar livre e então consigo recuperar o fôlego.
—Por que você ainda resiste? Não pode fugir disso, eu sou seu pai e isso nunca vai mudar.
—Você não tem o direito de dizer isso. Você foi embora, e nunca mais me procurou! —Digo já com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
—Nunca mais te procurei? Foi isso que sua mãe falou pra você? —Ele ri debochado. —Parece que você não sabe de muita coisa.
—Do que você está falando? —Pergunto confusa.
—É melhor você descobrir sozinha. Mas vou te dar uma dica... A Jade sabe de muito mais coisa do que você imagina.Você acha mesmo que eu não voltei depois de ter ido embora? Pergunte ao Otmar, ele também sabe muito sobre isso...
—O quê? —Sussurro incrédula.
—Não direi mais nada, não por enquanto. Você terá que descobrir sozinha. Eu sei que na hora certa você vai.
—O que o Otmar tem a ver com isso hein? Por que ele estava com meu globo de neve?
—Otmar e eu temos tanto em comum que você nem imagina. Você vai ver. Com o tempo você vai descobrir. Eu estou perto filha, eu já disse, você só precisa abrir seus olhos.
—Não! —Grito. —Sai daqui! Chega! Eu não quero! Não quero você, não quero ver você de novo, não quero!
—Não pode fugir de mim Linda. Você é minha filha, minha menininha e a gente vai se reencontrar e isso não vai demorar.
—O quê? Do que você está falando? —Sinto uma dor de cabeça horrível. —Espera... Não! Eu não me importo! Chega! Para de mexer com a minha cabeça! Sai daqui! Sai da minha mente!
—Você não pode fugir disso...
—Me deixe em paaaaaaaaaz! —grito extremamente alto e então abro meus olhos e percebo que tudo não passou de um pesadelo.
Mas parecia tão... Tão real.
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