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Eu dançava com as meninas até começar a tocar músicas brasileiras. Ali eu me senti em casa, dançava todas músicas enquanto as meninas tentavam acompanhar.

Sinto olhares sobre meu corpo, era óbvio que estavam olhando, mas em uma virada de cabeça meus olhos se encaixam em direção aos de Vini me olhando de cima a baixo, isso me faz revirar os olhos.

Me lembro de Vini perguntando se estamos realmente juntos, então resolvi responder a pergunta dele. Me aproximo de Pablo enquanto seus olhos me acompanhavam, passo meus braços por seu pescoço, me aproximando, sinto o cheiro de álcool junto com sua respiração e em um só momento de coragem misturado com a bebida em meu corpo colo nossos lábios, sinto suas mãos apertarem minha cintura enquanto levo uma das minhas a sua nuca. Ele aprofunda o beijo trazendo sua língua para minha boca e a mão para minha bunda.

Seu beijo era bom, sua língua deslisava pela minha boca, por mais que seu gosto no momento fosse de álcool, ele era delicado e carinhoso com a língua, mas suas mãos eram fortes.

- O que foi isso? - Pablo termina o beijo confuso.

- Precisávamos provar a ele. - viro meu rosto em direção a Vini, que já nos olhava.

- Entendi. - o mesmo parece se decepcionar. - É... você vai ter que continuar aqui.

Olho para baixo vendo o volume em sua calça, acabo soltando uma risada, e uma chance de vingança.

- Putz, preciso ir, estão me chamando. - sorrio perversa

- Você não vai fazer isso! - ele me puxa pela cintura.

- Ah eu vou. - saio dali o deixando sozinha com o problema entre suas pernas.

Saio percebendo o mesmo correr para o banheiro minutos depois, curto a festa ao lado das meninas, dançando e bebendo muito, até meu "namorado" resolver acabar com minha felicidade.

- Vamos embora. - ouço sua voz em meu ouvido enquanto dançava.

- Pode ir, eu não vou. - nos afastamos das meninas.

- Não vou te deixar aqui bebada com aquele idiota. - ele termina a água em seu copo, na tentativa de amenizar o álcool de seu corpo.

- Uau, quanta responsabilidade! Eu vim com as meninas, vou embora com elas. - digo meio enrolada.

- Você tem 10 minutos para dar tchau e ir para o carro. - ele respira fundo.

- E se eu não quiser ir? - o provoco.

- Você vai vir, você só decide se vem sorrindo ou arrastada. - ele me olha sério.

- Arrastada! - levanto as sobrancelhas.

- Ótimo! - ele me joga em seu ombro, saindo dali comigo nos braços.

- Todos estão vendo minha bunda. - sua mão rapidamente vai em meu vestido, o puxando para baixo.

...

Acordo com um pouco de dor de cabeça, mas tomo um remédio logo pela manhã. Me arrumo e vou para meu treino matinal.

Já no treino, as meninas comentavam sobre meu beijo com Pablo e como ele foi parar em toda a internet, já que conseguimos isso, não vejo mais necessidade de continuar essa mentira, mas no contrato que assinei esta escrito que tem que durar no mínimo 5 meses, também outras coisas como que eu não posso ficar com outra pessoa, não posso dizer algo contra Gavi em público, e até mesmo não posso usar a camisa de outro jogador em público.

- Isa. - ouço meu treinador gritar quando o treino acaba.

- Oi, não me diz que tenho outra reunião. - digo.

- Não, na verdade... - ele coça a cabeça, parecendo aflito. - você sabe que vamos tirar umas férias, por causa da copa do mundo e tals...

- Sei. - levanto uma sobrancelha desconfiada.

- E Gavi irá para a copa do mundo...

- Fala logo! - perco a paciência.

- Você irá acompanhar ele na copa do mundo, para não esquecerem que vocês são um casal, está escrito no contrato em que você assinou. - ele me entrega um envelope com duas passagem para o Catar. - pode levar uma companhia, mas sem homens.

- Onde eu fui me meter. - reviro os olhos ao sair dali.

CONTRACT - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora