CONTRACT - Pablo Gavi

25

Após todos se organizarem nos quartos, todos jantamos juntos na grande mesa daquela casa. Os corredores grandes me dão medo, não gosto de casas espaçosas.

Todos já estavam se preparando para dormir quando vejo Pablo levantando da cama e indo até sua mala.

- Onde você vai? - pergunto baixo.

- Na piscina, tô sem sono e tá muito calor. - ele responde simples.

Já eram 2 horas da manhã, não queria ficar naquele quarto enorme sozinha.

- Não quero ficar aqui sozinha, da medo. - a vergonha da minha fala me faz soltar tão baixo que quase sussurro.

- Quer ir comigo? - ele para no meio do quarto.

- Espera eu me trocar. - corro até minha mala.

Pablo se senta na cama na maior paciência. Me troco pegando uma toalha e desço com ele, tentamos não fazer barulho já que todos já estavam dormindo.

Pablo entra primeiro na piscina enquanto eu passo meu pé para sentir a temperatura da água, estava morna, realmente confortável para entrar.

Levanto minha camisa para tirá-la, percebendo que o mesmo parou de se mexer, seus olhos caíram em meu corpo, analisando cada movimento e curva do mesmo, retiro toda a peça de roupa, entrando devagar na piscina, levanto meu olhar para os dele, onde finalmente nos encaramos.

O silêncio fez com que a tensão aumentasse no momento, mergulho, molhando meu cabelo, já ele parecia procurar algo na borda da piscina. Percebo o que era quando o led de toda a piscina se acende na cor roxa.

- Qual é sua cor favorita? - ouço a pergunta besta.

- Vermelho. - digo.

E assim a cor muda para o vermelho.

Sinceramente, ele estava muito atraente naquele momento, facilmente eu perderia o controle disso tudo se chegasse mais perto... mas parece que o destino está ao meu favor.

Quando sinto o nó do meu biquíni desamarrar em minhas costas fico em choque, seguro meus seios com certa vergonha de pedir para ele me ajudar.

- Pablo! - o chamo. - amarra meu biquíni, por favor.

Me viro ao ver o mesmo se aproximar sem questionar, sinto suas mãos em toque com minhas costas, meus pelos se arrepiaram assim que o mesmo me tocou, sua mão jogou meu cabelo para o lado para facilitar, o nó logo é feito, mas nossos corpos continuam em contato.

Minha respiração ainda estava controlada, até eu sentir seus lábios em contato com meu pescoço novamente, naquele momento, eu desisti de fingir...

Seus beijos me arrepiavam, subindo para minha orelha, engulo seco tendo a certeza de que aquilo nos levaria a outra coisa.

- Podemos aproveitar isso de contrato - sua mão aperta minha cintura. - Aproveitar quando estamos a sós. - sinto seu corpo colar ao meu.

- Está querendo se aproveitar do contrato? - me viro, encontrando meus olhos nos dele.

- Estou querendo me aproveitar de você. - sinto sua mão gelada descer de minha cintura, decorando cada sentimento de minha curva.

Seus olhos caem para minha boca, minhas pernas parecem fraquejar e nossas respirações se misturarem.

- Não faça eu me arrepender. - sem perceber, derrubo meu olhar para seus lábios.

- Ah, você não vai. - um sorriso surge em seu rosto.

Seus braços me levantam, me forçando a entrelaçar minhas pernas em seu corpo, beijo seus lábios como se estivesse esperando por isso a tempos, não era um beijo lento e romântico, era cheio de prazer, suas mãos fortes apertavam minha bunda, minhas mãos arranhavam suas costas e nuca levemente.

- Vamos pro quarto. - digo assim que nossas bocas se afastam pela falta de ar.

Saímos rapidamente da piscina, nós enrolamos nas toalhas na tentativa de nos secar, logo andávamos pelos corredores, uma vez ou outra o mesmo me fez parar para me beijar, éramos dois adolescentes apaixonados naquele momento.