Eu simplesmente não tenho roupa!Odeio quando isso acontece, estou parada em frente ao meu guarda-roupa sem saber o que vestir. Encaro todas as minhas roupas, imaginando algo bom, até um certo momento meus olhos desviarem ao vestido vermelho que comprei a meses e única usei, ele era apertado na cintura, como um corset.
- Vai ser você mesmo! - o puxo para colocá-lo.
O vestido serviu perfeitamente em meu corpo, um salto preto com sola vermelha o acompanhava e para deixar mais ousado, nada melhor do que um batom vermelho.
Quando termino de passar meu perfume, ouço buzinas do lado de fora. Respiro fundo ao sair de casa, quando me deparo com o mesmo encostado em seu carro.
- Uau! - seus olhos se arregalaram ao me ver.
- Tô bonita? - pergunto.
- Bonita? É quase um crime chamar isso tudo de só bonita. - seus braços entrelaçam em minha cintura. - Isabela Santos, você é uma perdição.
Seus lábios tocaram meu pescoço, talvez por cuidado de não borrar meu batom. Ele abre a porta do carro para mim e me deixa escolher a música, sua mão direita revezava entre mudar a marcha e acariciar minha perna enquanto a minha mão esquerda fazia um leve cafuné em sua nuca.
Chegamos em um restaurante italiano no qual parecia estar fechado, as luzes estavam apagadas, mas ao entra no estacionamento, um rapaz aguardava o carro entrar e assim que saímos do carro, nos acompanhou até a parte de dentro do restaurante.
- Sejam bem vindos, senhor e senhora Gavira.
"Não surta Isabela, ele só te chamou de senhora gavira, não é como se ele tivesse pesando que somos um casal, até porque não somos, né?"
O jantar é servido, tudo aqui era muito chique, não sabia se estava adequada ao ambiente, me sinto meio deslocada mas ele faz parecer algo simples.
Nosso encontro foi bom, a comida estava perfeita e as conversas interessantes, seus olhos estavam foçados em mim o jantar inteiro e quando pesava que acabaria por ali, o mesmo me surpreende.
- Eu sei que começamos errado, mas eu realmente quero ter algo de verdade com você. - Seu sorriso aumentava em cada palavra. - quero poder te chamar de namorada de verdade, de estar ao seu lado porque quero, não por obrigação, sem contar que amaria assistir seus jogos com sua camisa, mas só se você fazer o mesmo. - concordo com a cabeça. - Quer namorar comigo? Dessa vez de verdade!
Ele arranca de seu bolso uma caixa com um par de alianças, minhas mãos vão automaticamente para minha boca, a tampando, seguro o choro para não borrar minha maquiagem, enquanto ele aguarda minha resposta.
- Eu aceito! Sim! - nos levantamos para nos abraçar.
Colocamos as alianças, fico um tempo admirando elas, meu coração ainda estava acelerado quando Pablo pagava a conta. No caminho de volta, eu estava em estase, fiquei um tempo pensando na possibilidade de aquilo ser um sonho, é surreal como nossa história se formou de um jeito errado mas agora está perfeitamente certa.
Seu carro para em frente a minha casa.
- Você não vai entrar? - pergunto.
- Posso? - ele pergunta.
- Deve!
No elevador, começaram as carícias, sua mão passeava em meu corpo de forma discreta até eu o beijar.
- Esperei a noite toda para poder borrar seu batom. - ele me beija novamente.
Ao chegar em meu apartamento, nos beijamos intensamente, o que acabou nos levando a algo a mais, deixávamos rastros por toda a casa, onde terminamos a noite pelados em minha cama.
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CONTRACT - Pablo Gavi
FanfictionUm suposto vídeo é vazado e Pablo Gavira terá que limpar sua imagem. Isa Santos é uma jogadora de vôlei do Barcelona que terá que assinar um contrato para poder jogar a partida mais importante de sua carreira, mal sabia ela onde estaria se metendo...