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Voltamos para o quarto, Pablo estava tão cansado que simplesmente capotou de tênis e tudo. Tiro seus tênis enquanto dormia, em seguida me deito ao seu lado, de costas para o mesmo, que logo me puxa pela cintura, me fazendo ser a concha menor. Estávamos tão cansados que nem arrumamos nossa barreira.

...

Acordamos no outro dia com convites para um passeio, já que hoje eles estariam de folga. Coloquei um biquíni por baixo da roupa, já que iríamos andar de barco.

Quando entramos, percebo que quase todo o time estava aqui, acompanhados de suas namoradas, familiares e filhos. Me sentei no grande sofá que tinha ali depois de cumprimentar todos.

- Oi, você é a namorada do Gavi né? - uma menina se senta ao meu lado.

- Oi, sou sim, meu nome é Isabela. - estendo a mão a ela.

- Sou a Ana, prazer. - olho em seu rosto, me lembrando de qual Ana ela era.

A própria, a que contou a todos da primeira vez de Pablo, a que fez ele ficar com traumas de se relacionar.

- Você é namorada de algum deles? - pergunto já não estando tão animada para conhecê-la.

- Não, sou filha do la Fuente. - simplesmente filha do técnico da seleção.

- Entendi.

- Gavi já deve ter falado de mim né? - a mesma parece querer me cutucar no assunto.

- Acho que já comentou brevemente.

- Ah, sem querer ofender nem nada, mas vocês já...você sabe... é que desde nós.... - ela se refere a sua relação com Pablo. - ele nunca mais ficou com outra garota.

Era óbvio que ela queria saber para usar isso contra Pablo, ou até mesmo o prender a ela. Eu não podia deixar isso assim.

- Já sim, várias vezes. - minto. - Eu e Pablo superamos esse acontecimento entre vocês, hoje ele nem se preocupa, até porque é a minha intimidade com meu namorado, não vou acabar contando para todos tudo que acontece entre quatro paredes. - tento provocá-la o máximo possível.

Vejo seu rosto exalar raiva.

- Que bom! Eu vou pegar uma bebida. - sorri fraco.

- Várias vezes? - Pablo se senta aonde a mesma estava sentada segundos antes.

Todos estavam na parte de cima do barco, vejo Ana passar por nós de novo, subindo para se encontrar com os outros.

- Me desculpa, a sua mãe acabou me contando, mas por favor, não brigue com ela. - imploro.

- Eu iria te contar... justamente para que não estranhasse perguntas que ela faria.

- Então é verdade? - ele faz cara de confuso - você não ter se relacionado com mais nenhuma garota...

- É... depois que eu fiquei famoso, ficou mais difícil ainda.

- Peraí, então você que poderia ter todas aos seus pés, só transou uma vez? - pergunto baixinho.

- Sim. - ele bebe o resto de bebida em seu copo.

- Olha, se você sentir vontade de... com outras, eu não conto aos seus assessores.

- Mas podemos transar, só não com outras pessoas... - sua fala me arrepia, mas levo na brincadeira.

- A bebida já subiu pra sua mente? - ria de sua cara.

Fico sem graça com sua resposta, o puxando para subirmos.

Tentávamos ao máximo mostrar para todos que éramos um casal. Nos beijávamos e ficávamos abraçados.

CONTRACT - Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora