Perdido (Romance Gay)

#29

Chego em casa com o Axel e nossa pequena Beagle, demos o nome de Sammy pra ela.

— Essa é sua casa agora, Sammy. — digo colocando ela no chão.

A cadelinha corre pela casa latindo alegre, ela tem o latido mais fofo do mundo.

— Somos pais de pet agora. — o Axel diz.

— Hum, que papai mais gostoso. — digo o puxando pela cintura, o dando um selinho longo.

— Como gatos têm cachorros como filhos?

Rio.

Vamos mais pra dentro e encontramos a Sammy bebendo água em sua vasilha. O Axel também comprou e colocou na casa dele.

— Ela é tão fofa. — ele diz.

— Muito.

Sentamos no sofá juntos.

— Eu amo o rumo que o nosso namoro está levando, e eu confio que não preciso ficar me preocupando se as coisas vão ou não dar certo.

— Eu confio que a gente possa ficar juntos, e isso me acalma. — digo. — Eu escolho você.

— E eu você. — ele me dá um beijo calmo, apoiando uma mão no meu peito.

Meu celular apita uma notificação e finalizamos o beijo.

— Pode ser um e-mail.

Ligo o celular e vejo que é um e-mail de um dos hoteis em que fiz entrevista de emprego, então abro.

— Consegui a vaga de guest relations!

— Ah, que bom!

Axel pula encima de mim animado e eu caio deitado no sofá.

— Agora você vai ficar em Hamburgo pra valer. — ele diz me abraçando, encostando a cabeça no meu peito.

— Eu já tinha esses planos. — digo abraçando as costas dele, beijando sua bochecha. — Tem um certo ruivinho lindo aqui.

— Eu te amo, Daniel. — ganho vários beijos na bochecha.

— Eu te amo.

A Sammy se aproxima e late pra gente, então sentamos de novo.

— Vem cá com o papai. — o Axel pega ela. — Tão bonitinha.

Ela fica meio envergonhada e vira a cara, respirando com a língua pra fora.

— Ela ficou encabulada. — digo alisando o pelo dela, que balança o rabo.

— Modesta.

Rimos e ele coloca ela no chão, então a mesma deita espichada na frente do sofá.

— O que acha da gente sair pra beber hoje? A gente precisa comemorar seu emprego novo. — o Axel diz.

— Acho ótimo. Mas antes podemos fazer uma comemoração na cama.