POV Ana Carla
Ok.
Fiquei surpresa por ser Laura,a governanta, a abrir a porta para mim.
- Ele está te esperando no escritório.- ela disse me indicando a porta em baixo da escada.
Caminhei a passos largos e dei duas batidas na porta.
- Entre.
Lá estava ele.
Todo trabalhado na sua melhor pose de "CEO".
Usando uma camisa social azul, o cabelo bagunçado como se tivesse acabado de sair de uma transa deliciosa, sentado atrás de uma mesa de mogno, numa cadeira grande de couro preto.
- Oi.- falei me sentindo vestida simples demais para estar ali. Ele ia mesmo tratar aquilo como uma entrevista? Talvez Agatha estivesse certa em colocar o vestido.
Robert ergueu os olhos para mim e sorriu.
Filho da mãe.
- Boa tarde, Ana. Você pode se sentar aqui, por favor.
Resisti a vontade de rolar os olhos.
Ele pensava que me enganava? Acho que sim.
- Então?- perguntei cruzando os braços.
Robert colocou algumas folhas a minha frente.
Era um contrato pelo o que pude ver ao olhar.
- Eu pensei em uma forma de ficar bom para você e para mim- ele disse apontando o dedo longo sobre valor em negrito.- O que você acha?
- Eu acho esse valor absurdo.- falei encarando seu rosto.
Robert recuou, surpreso.
- Ah... bom... eu não sei quanto custa uma professora na sua categoria mas eu posso aumentar...
- Aumentar?- ele estava louco?- Robert esse valor é absurdo por ser três vezes mais do que eu receberia em qualquer escola do mundo.
Robert relaxou ao entender ao que eu me referia.
- Não é absurdo. É um preço simbólico pelo seu trabalho. Você esta de acordo?
Não, eu não estava, mas ele não ia recuar,então eu apenas assenti.
Ele sorriu, satisfeito.
- De segunda a sexta, da 13h as 18h?
- Ótimo, você quer que eu acompanhe ela nas terapias?- perguntei.
- Não será necessário, leia o contrato, por favor.
Li e reli, estava tudo ok, então assinamos.
Ao soltar a caneta eu olhei para ele.
- Confesso que estou surpresa.- falei entregando a ele o contrato.
Robert deu um meio sorriso,colocando o contrato em uma pasta com a etiqueta "contador ".
- Por que?
Dei de ombros discretamente.
- Eu não esperava que você estivesse no seu modo " Empresário serio".
Agora ele riu alto.
- Acho que te entendo- disse ao me ver erguer uma sobrancelha.- Confesso que também estou surpreso comigo mesmo, mas eu tomei uma decisão importante.
- Que decisão?
Ele se inclinou sobre a mesa, eentrelaçandoas mãos e baixando o olhar.
Meu coração bateu forte no peito, mas eu ignorei a sensação.
Não desviei meus olhos dos seus.
Robert sorriu devagar enquanto falava.
- Eu decidi que só vou te tocar quando você me pedir.- disse baixo.
Eu ri.
Nossa, eu ri muito.
Ri tanto que Robert perdeu a pose de sedutor.
- Porra,Ana.- reclamou da minha falta de tato.
Foi a minha vez de me inclinar sobre a mesa.
- Sabe Robert além de conhecer você muito bem fui eu que ensinei a nossa filha a gostar de romances.- falei vendo um brilho diferente surgir em seus olhos.- Esse planinho de vocês não vai funcionar.
- Diz de novo?
- O que? Que esse plano típico de livro de romance não vai funcionar?
- Não. Diz de novo. Você falou "Nossa filha".- ele repetiu com a voz embargada.- Por favor,diz.
Ele estava mesmo emocionado as duas palavras que saíram num impulso da minha boca.
Suspirei.
- Não seja bobo.
Rápido demais ele deu a volta na mesa, puxando minha cadeira e me fazendo ficar presa entre o móvel e ele. Me assustei.
- Não estou sendo bobo. Diz, Por favor.
Ali, praticamente com ele ajoelhado a minha frente, eu disse:
- Nossa filha.- sussurrei sendo surpreendida com suas mãos no meu rosto e sua boca na minha.
Apoiei minhas mãos nos braços da cadeira tentando me equilibrar pois ele não foi delicado.
Sua língua forçou entrada na minha boca e foi o que bastou para que eu perdesse o rumo do que estava fazendo ali.
A lembrança, a memória da sua língua deslizando por meu corpo me atingiu como um soco e eu arfei em seus lábios.
Robert se afastou apenas por três segundos para me puxar pelos ombros e me colocar de pé junto dele.
Minha bolsa foi ao chão assim como logo em seguida minha camisa social.
Ele puxou meu cabelo para o lado e e passou a boca pelo meu rosto chegando no meu pescoço.
- Eu não pedi para você me tocar.- falei resfolegando.
Ele mordeu meu ombro esquerdo.
- Quer que eu pare?- perguntou puxando meu cabelo para olhar em meus olhos.
Os seus olhos, aquele mar azul estava tempestuoso. Pesado. Carregado.
Refletindo minha própria essência.
- Quero.- falei pesarosa.
- Mentira.- ele rebateu voltando a me beijar.
Óbvio que era mentira.
Gemi quando senti seus dentes puxar minha boca em sua direção.
- Rob...- era surreal o que um beijo podia fazer comigo, suas mãos deslizaram pelas minhas costas, abrindo o fecho do meu sutiã e então eu perdi as forças.- Me fode com força vai.
Se foi um grunhido ou um rosado eu não sei, apenas sei que no minuto seguinte ele já tinha nos livrado da roupa que tinha sobrado e me colocado com os seios colados na mesa, totalmente exposta e debruçada sobre seus papéis enquanto ele metia de um jeito rude e delicioso.
Eu até poderia me arrepender, mas naquele momento eu só conseguia pensar na contração forte que crescia dentro de mim enquanto ele puxava meu cabelo e gemia meu nome baixinho.
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ROBERT PATTINSON | A MINHA MELHOR AMIGA
FanfictionRobert e Ana se conheceram por acaso em 2013, num momento em que o ator passava pelo momento mais vulnerável da sua vida. Depois de uma noite divertida e interessante os dois passaram de desconhecidos a melhores amigos. Ana acompanhou ele ao longo...