SEIS

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Com nossa chegada à Los Fest, nos tornamos à agitação da noite, ansiosas por um momento de descontração e diversão. Eu, Natasha e Catarina estamos prontas para aproveitar uma noite só das garotas. Optei por não convidar os meninos desta vez, não por falta de apreço, mas porque precisava de uma noite leve e descontraída, longe das complexidades do dia a dia. E lógico, se Lorenzo, Hugo e Dante vem... Enrico também vem.

Mesmo com o corpo já cansado de dançar, não deixamos de nos contagiar com os outros presentes na balada. Natasha, que sempre é mais fechada nas festa, também está mais solta sempre a primeira a animar a festa, segura um par de shots e nos entrega com um sorriso travesso.

— Vamos começar essa noite direito, garotas! À liberdade e às risadas! — brinda Natasha, levantando o shot.

Entre risos e brindes, começamos a noite, cada gole de bebida trazendo uma sensação de leveza. Enquanto dançamos na pista, as preocupações parecem se dissolver com os ritmos da música. A Los Fest se torna nosso playground de felicidade, onde podemos ser apenas nós mesmas, longe das formalidades e responsabilidades.

Em um momento de pausa na pista de dança, Catarina olha para mim com uma expressão curiosa.

— Por que uma terça-feira, Giovanna? Não estou reclamando, mas quero saber o motivo dessa escapadinha no meio da semana. — Ela pergunta, erguendo uma sobrancelha.

Dou um sorriso descontraído e respondo, tentando manter a leveza da noite.

— Às vezes, meninas, a vida precisa de um toque de imprevisibilidade. Precisava relaxar um pouco e pensei que nada melhor do que uma noite como esta para fazer isso.

Natasha ri, levantando sua bebida em concordância.

— À imprevisibilidade e às escapadinhas em plena terça-feira! — ela brinda.

E assim, entre risos, danças e brindes, criamos uma noite de memórias que se tornarão pequenos tesouros de felicidade. Na Los Fest, sob as luzes vibrantes, encontramos um refúgio da rotina, onde a única regra é se divertir e aproveitar a alegria do momento.

Em um momento de descontração, sinto a batida da música me envolvendo, e é quando um rapaz muito bonito se aproxima, o seu perfume invadiu meu espaço pessoal, ele convidando-me para dançar. Aceito, entregando-me à música e à dança, como se pudesse esquecer todos os problemas que me assombravam.

O ritmo nos leva, e a sintonia entre nós parece instantânea. Ele dança com uma leveza que complementa a atmosfera da balada. Nos movemos em harmonia, e sua presença é como um raio de sol em meio à noite agitada. Pelas luzes coloridas não era muito fácil de observalo melhor, mas seu cheiro amadeirado era bem significativo.

De repente, sem aviso, ele se aproxima, seus olhos encontraram os meus, e em um gesto inesperado, ele me beija. O momento é uma surpresa agradável, e antes que eu perceba, retribuo o beijo. Eu preciso disso, ele precisa, e o que um não quer dois não fazem. Seus lábios são macios, e seu cheiro, uma mistura envolvente que deixa minha mente e meus problemas temporariamente em suspenso. O beijo é muito bom, bem explorador, suas mãos descem de minha cinturo para minhas coxas, mas logo voltam a minha cintura.

A música continua, mas por um instante, o mundo ao nosso redor desaparece. Estamos imersos na troca de beijos, que tudo ao nosso redor desaparece, mas antes do beijo ser finalizado, meus braços são puxados com força, e meu corpo é arrastado para trás. A surpresa toma conta de mim, e quando finalmente focalizo minha visão, vejo Enrico, que me puxando para longe.

— Mas o que... — Minha voz é interrompida quando sou jogada para um dos seguranças de Enrico.

— NUNCA MAIS ENCOSTA NELA SEU MERDA. — Mal tenho tempo para raciocinar a situação atual, só vejo Enrico desferir um soco certeiro no rapaz que eu beijava minutos atrás.

Uma Mafiosa Irresistível - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora