19 - Sua mãe

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Volteiiiiiii, vamos com um pouquinho de emoção? 😅

Obrigadinha por estarem aqui e pelos comentários. Vamos começar a animar essa vida aqui, tá muito amorzinho, não gosto 😅🤣

Uma semana abençoada a todos, beijinhos até o próximo.

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SEM REVISÃO

*Maraisa*

Já passava das 17 horas quando comecei a guardar as papeladas que estava analisando, faltava muito pouco para finalizar toda a revisão financeira, alguns erros foram encontrados nesse percurso, mas já havia sido corrido. Fabrício e Marília havia saído às 14 horas, os dois tinham uma reunião importante fora, mas Marília e Léo nos encontraria no ateliê mais tarde.

Maiara e Fernanda estavam vindo me pegar, depois seguiríamos para as provas dos vestidos, onde Bianca e Sofia também nos encontrariam. As roupas das crianças teriam suas últimas provas, Fernanda e Sofia seriam as daminhas e Léo o pajem, estava tão ansiosa para vê-los todos arrumados.

Desci para garagem, Maiara já estava a caminho e logo chegaria, mas para minha surpresa encontrei Salvina Mocó.

-O que faz aqui? /a mulher me olhava com desprezo.

-Vim lhe dar um último aviso. /seu tom era ameaçadora.

-Não tenho medo de você Salvina. /avisei no tom igualmente firme.

-Mas deveria ter, porque não estou brincando, você virou a cabeça do meu filho, e isso não vai ficar assim.

-Saia daqui. /ordenei.

-Pegue sua bastarda e suma, ou não terei pena de passar por cima de vocês duas. /ela tinha um sorriso discreto nos lábios.

-Fique longe da minha filha, ou sou capaz de mata-la. /estava com tanto ódio, ela não tinha que usar minha filha.

Tentei passar e sentir a mulher segurar meu braço, me virei deixando que nossos olhos se encontrassem.

-Se tiver que destruir Fernando junto, eu farei. /apenas puxei meu braço e sair, deixando a mulher sozinha.

Mas não nego que a forma que ela falou e a ameaça a minha filha e a mim ficou latejando em minha cabeça. Salvina seria capaz de acabar com o próprio filho para nos destruir, para destruir qualquer pessoa que ela julgue estar em seu caminho.

Já não via a mulher, então apenas me encostei na parede e respirei fundo tentando manter as lágrimas, não choraria por ela, mas a sensação de angústia agora me dominava. Não sabia explicar o que estava sentindo ao certo, mas meu coração estava apertado.

Salvina é uma mulher perigosa, e seria capaz de fazer sim algo a minha filha, assim como ao próprio filho, mas eu a mataria se ousasse tocar em um único fio de cabelo de Fernanda. Espertei quando vir o carro de Maiara entrando na garagem, entrei no mesmo recebendo um olhar discreto da mulher, ela me conhecia tão bem.

-Tudo bem. /seu olhar era preocupado.

-Sim. /ela me olhou com mais intensidade e eu desviei o olhar para a pequena atrás, que dormia calmamente na cadeirinha. Observei a pequena que parecia cansada, hoje ela teve aula de dança e eu imaginei que isso a deixaria exausta.

-Não minta para mim. /voltei a olhar minha irmã para então olhar novamente para frente.

-Salvina...

-O que essa velha desgraçada fez. /era possível sentir a raiva na voz da minha irmã.

-Veio me ameaçar, mandou que pegasse minha bastarda e fosse embora, ou não teria pena de passar por cima da gente... /olhei a menina que dormia novamente, tão tranquilamente que invejei sua paz.

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