Desencontros

31 - Ainda há esperança?

Volteiiiiiii, me desculpem, hoje meu dia foi uma loucura e não tive tempo de nada mesmo, então perdão qualquer coisa, mas esse capítulo foi assim na tora, só pra não deixar vocês sem nada.

Comentem e deem muitas estrelinhas, obrigada por ficarem até agora ❤️. Beijinhos e boa leitura, uma ótima semana e até o próximo.

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SEM REVISÃO

*Fernando*

Havia se passado três meses, foram meses difíceis, mas resolvi respeitar a decisão de Maraisa. Ela tentava ter uma relação amigável, mas sempre fugia de mim, e eu sabia que era porque existia amor, isso era inegável, mas também existi muita mágoa e medo da sua parte, não a culpava por isso, ela confiou em mim e eu a decepcionei.

Finalmente conseguir organizar minha vida no trabalho, deixando claro que meus horários se resumiam ao horário comércio agora, que não trabalhava mais final de semana e que não estaria tão disposto para viajar, isso realmente seria muito bem planejado caso necessário. Agora passava boa parte do meu tempo com Fernanda, ela vivia entre nossa casa e a casa de Maiara, onde a mãe continuava morando.

Sempre estava presente, acompanhando Maraisa em cada consulta e em tudo relacionado a gestação, ela por muitas vezes deixou claro que não precisava ir, mas não era por querer mostrar algo, eu só queria está perto delas, participando de tudo que nunca pude participar com Fernanda.

A relação com Fernanda também estava sendo um ponto delicada, ela estava feliz com a chegada do irmão ou irmã, mas sua postura comigo e com a mãe era distintas. A menina chegou até mim e deixou claro que queria que essa criança fosse filha só da mãe, pois a mãe saberia dividir a atenção entre os dois e nunca a deixaria de lado, enquanto eu, poderia deixá-la quando o bebê nascesse.

Isso de verdade me feriu profundamente.

Hoje Maraisa teria consulta com a obstetra, como era no final da tarde pedir que Marcelo levasse Fernanda, quando saíssemos da médica a pegaria. Quando cheguei para pega-la, a menina entrou no carro sem falar comigo, e mesmo tentando conversar, fui ignorado.

A viagem inteira até a casa de Maiara foi assim, ela se quer olhou na minha cara.

-Será que posso saber por que está agindo assim comigo? /me virei para garotinha assim que estacionei na frente da casa da Maiara, a menina continuou brincando com os dedos sem me dar atenção. /-Fernanda. /lhe chamei.

-O senhor não foi me pegar. /a menina estava irritada, falou com a voz chorosa.

-Filha, papai conversou com você, avisei que lhe pegaria na casa do tio Marcelo, que tínhamos consulta e assim que saíssemos lhe pegaria. /a menina tinha um bico enorme no rosto, igualzinho da sua mãe.

-Esse bebê ainda nem nasceu e o senhor já tá me deixando, quando não é o trabalho é o bebê... /vir suas lágrimas escorrem.

Respirei fundo, a gravidez estava sendo um assunto deliciado para ela.

-Fernanda...

-O senhor deixou a mamãe por causa do trabalho, agora vai me deixar por causa do bebê. /Fernanda foi rápida ao abrir a porta do carro e entrar na casa da tia correndo.

Respirei para então entrar atrás dela, mas encontrei Maraisa logo no início das escadas, ela olhava para a mesma, provavelmente Fernanda havia subido sem falar com ninguém.

-O que aconteceu? /ela me olhou preocupada.

-Ela ficou chateada porque não a peguei no colégio. /ela me olhou surpresa, conhecíamos nossa filha para saber que ela não tinha esse tipo de comportamento, não antes de tudo que aconteceu.