32 - De volta para casa

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Volteiiiiiii, me desculpem, essa semana tive uma crise de ansiedade e muitos problemas na vida, no trabalho e por aí vai. Então não conseguir escrever nada, foram dias complicados. Mas aqui estou eu, espero que o capítulo tenha ficando minimamente bom, me desculpem qualquer coisa.

Obrigada pelos comentários, estrelinhas e pela paciência, esses dias não vou conseguir postar todos dia, mas vou postar, não deixarei vocês sem capítulo. Juro.

Boa leitura a todos e um ótimo final de semana. Beijinhos e até o próximo ❤️.

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SEM REVISÃO

*Fernando*

O beijo foi parando lentamente, ainda estava com seus lábios entre os meus, sua respiração descompassada me entregava que não era o único que sentia falta desse contato.

-Fer... /sussurrou entre meus lábios. /-Eu preciso de um tempo. /pediu.

-Tudo bem... /me afastei e toquei seu rosto acariciando sua pele tão macia. /-Sei que não estive presente por muitos meses, sei que fui um péssimo pai e um péssimo marido, mas eu amo vocês, só quero uma segunda chance para monstra que aprendi, que esse tempo que estamos longe percebi que não consigo viver sem você. /limpei suas lágrimas que começaram a molhar seu rosto.

-Todos temos direto de erra, o que defini é o que podemos fazer depois, e eu tô disposto a tudo por você... /ela me olhou, seus olhos estavam vermelhos e as lágrimas ainda presentes. /-Quer ir embora? Que sair daqui? Eu vou com vocês para onde quiser...

-Se quiser voltar para o Estados Unidos? Se quisesse ficar longe da sua mãe? /ela me questionou.

-A gente vai, você quer sair de Goiânia? Quer sair de Goiás? Do Brasil? Vamos, só quero está com vocês. /ela segurou minha mão que tocava seu rosto.

Maraisa se afastou, colocando a menina mais para o centro e abrindo espaço para que pudesse me deitar ao seu lado. Me deitei e ela se levantou um pouco para agasalha-se em meus braços, eu abracei as duas, e naquele momento todo meu mundo voltou a ganhar sentindo.

Eu precisava delas, eu amava tanto elas. Fui um idiota, mas estava prometendo a Deus que nunca mais pisaria na bola, que nunca mais deixaria nada se sobrepor a minha família.

O fato dela está ainda muito magoada era nítido, mas teria paciência, e no fim só queria que ela soubesse que estou aqui. 

*Maraisa*

As coisas na minha cabeça e coração começavam a se organizar, minhas inseguranças e mágoas já começavam a ser controladas e amenizadas. Amá-lo era algo que apesar de tudo nunca duvidei, mas cheguei a duvidar da forma que me sentia perto do homem que é, sem sombra de dúvida, o amor da minha vida.

Essa noite Fernando dormiu aqui e voltei a me sentir menos sozinha e um pouco protegida em seus braços, coisa que a muito tempo não sentia, ele estava tão distante que mesmo casados, morando na mesma casa, estava sozinha.

Pela manhã saímos os três juntos, não queria colocá-lo na mesa com minha irmã e meu pai antes de conversar com eles, eu sabia que jamais o tratariam mal, que jamais me julgaria por isso, mas eu sentia a necessidade de respeitá-los depois de tudo que houve, de conversar com eles sobre minha decisão de voltar para casa com Fernanda.

Tomamos café os três e depois deixamos nossa filha do colégio, Fernanda acordou com um ar diferente e sua alegria só transbordou quando percebeu que o pai havia dormindo com a gente. Estando juntos pelo menos na mesma casa, já seria algo que nos ajudaria a lhe dar com ela nesse momento mais delicado, tenho certeza que quando ela parasse de sentir insegurança em relação o pai, esse bebê não seria mais alguém que o tiraria dela.

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