27 - Dia dos Pais

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Volteiiiiiii, só porque pediram e estão muito presentes e participativos, admito, estou amando tê-los aqui. E novamente, não me odeiem, juro que sou uma boa pessoa. 😌

(Tb admiro que esses capítulos sofridos me espertam aquele lado bem maldoso)

Então continue lendo, comentando e deixando as estrelinhas. Não demoro com o próximo, esses capítulos já foram esquematizando kkkkkk.

Beijinhos e boa leitura, fiquem bem 😘❤️

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SEM REVISÃO

*Maraisa*

A semana que Fernando ficaria em São Paulo eu ficaria em casa, quando sair da casa de Marcelo com Fernanda, resolvi não pensar mais na merda que estava minha vida, essa semana me dedicaria a minha filha, já que era a única que realmente precisava de mim.

Apesar de não está com cabeça, a levei para tomar seu sorvete favorito, que aliás, era um dos programas que antes fazia com o pai, mas agora ele não tinha muito tempo para esses programas. Fernanda me contou animada como havia sido a festa do pijama, que havia se divertido muito, mas no fim, não havia esquecido que o pai prometeu que hoje tomaríamos café juntos.

Quando chegamos em casa trouxe a menina para dormir comigo, Fernanda estava carente e eu sabia que não era por culpa minha. Dei banho na pequena e tomei depois, mesmo indo dormir passei uma maquiagem leve, não queria que ela visse os roxos no meu rosto causado pelos tapas.

-Mãe.

-Oi meu amor... /a pequena estava deitado no meu braço, as luzes já apagadas e apenas a luz fraca do abaju iluminava o quarto.

-O papai tem uma outra família? /aquela perguntou doeu minha alma, Fernando não podia fazer isso com a gente. /-Outra filha?

-Claro que não filha... /me virei puxando seu rosto para mim, os olhos da pequena estavam marejados e assim que encontraram os meus as lágrimas escorrerem.

-Sei que já disse que não, mas ele também não sabia de mim, pode ter descoberto outra filha, não entendo por que ele não fica mais com a gente? Ele nunca está em casa. /limpei suas lágrimas, pela primeira vez sentindo verdadeiramente ódio de tudo que estava acontecendo, sentir tanta raiva dele.

-Seu pai só está tendo muito trabalho, já conversamos sobre isso, ele precisa resolver muitas coisas e isso tá tomando todo o tempo dele. /ela suspirou visivelmente frustrada.

-Continuo sem entender, todos aqui trabalham mãe, mesmo assim estão sempre comigo, tia Maiara, o vovô, todos tem um tempinho, eu sinto falta dele. /a menina falou chorosa.

"Eu sei meu amor, eu também sinto", pensei, mas jamais diria isso a ela, precisava fazer algo que a deixasse menos tristinha.

Ficamos ali conversando por um bom tempo, Fernanda falou sobre o quanto o tio Marcelo e a tia Bianca haviam brincado com ela e Sofia, falou que a muito tempo o pai não fazia o mesmo e que ela sentia falta, depois de muito conversamos conseguir fazê-la mudar o foco, e só assim já mais calma a menina adormeceu.

Depois que ela dormiu precisei me levantar, pois o choro veio doloroso e não queria acorda-la e muito menos ser frágil para pequena.

No dia seguinte deixei Fernanda no colégio e seguir até o hospital, o médico pediu que voltasse assim que tivesse o restante dos resultados dos exames.

-Olá doutor, bom dia.

-Bom dia senhora Bravo, sente-se por favor. /ele apontou para cadeira a sua frente. /-Então seus exames já foram liberados, deixa abri-los aqui.

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