28 - Conversa difícil

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Volteiiiiiii, e admito, ainda não é a paz reinando, mas vamos começar abrindo os olhos do Fernando que está sendo um grande babaca.

Obrigada, estou amando essa troca, os comentários e saber o que estão achando, o sofrimento da uma mexida né? Sei como é.

Então continuem lendo, comentando e deixando as estrelinhas. O próximo também não vai demorar. Beijinhos e boa leitura. 😘❤️

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SEM REVISÃO

*Fernando*

Quando cheguei encontrei Maiara na sala, a mulher passou por mim sem se quer olhar na minha cara, eu sabia que sempre que ela não queria se arrepender de algo dito fazia isso, pois era mais fácil pedir desculpar por ignorar do que por palavras ditas.

-Maiara... /me calei assim que a porta foi fechada com força.

Respirei fundo sabendo que o pior estaria por vim, Maraisa mesmo chateada comigo não leva nossos problemas para família, pois ela sabia que nos resolveríamos e as mágoas criadas na família nunca mais sumiriam.

Então a atitude de Maiara me preocupou muito.

Subir com calma, ouvindo barulho vindo do quarto, quando abrir a porta a vir arrumando algumas coisas numa mala, que logo reconheci ser peças de roupas suas.

Era possível ouvir seu choro, e o que me doeu foi sentir o quanto era doloroso, mesmo que silencioso. Me aproximei segurando seu braço, ela fechou os olhos e deu um longo suspiro.

-O que está fazendo? /em nenhum momento ela me olhou.

-Minha filha e eu passaremos uns dias na casa da minha irmã. /tirei a roupa de suas mãos e por fim ela me olhou.

-Nossa filha...

-Lembrou que ela é sua também? /me atacou, era visível a raiva em seus olhos, mesmo que o leve deslumbre de tristeza pairasse neles.

-Maraisa... /tentei fala mais ela soltou seu braço das minhas mãos e se afastou.

-Chega Fernando, chegaaa... /suas  lágrimas vieram mais forte. /-Ela ficou tão decepcionada quando percebeu que não tinha chego, ela pediu para ligar pra você, e a cada chamada perdida eu via seu brilho sumir... /ela me olhava com tanta raiva. /-Você deveria está lá. /ela fechou a mala e começou a fechar.

-Vocês não vão sair daqui. /puxei a mala de suas mãos e a joguei no chão, suas roupas se espalharam pelo quarto.

-Pare de fingir que vai fazer alguma diferença, você se quer vai perceber que não estamos. /ela me empurrou.

*Maraisa*

-Puta que pariu Maraisa, você fala como se tivesse abandonado vocês, como se não tivesse ido porque estava passeando ou sei lá o que, aconteceu um imprevisto e tive que participar dessa reunião, era importante... /fui logo o interrompendo.

-SUA FILHA NÃO É IMPORTANTE? /ele me olhou com raiva. /-EU NÃO SOU IMPORTANTE?

-Não fale besteira, vocês são as coisas mais importante da minha vida.

-Então onde você estava? E não quero que diga em reunião, porque você deveria está lá com ela... /minha voz vacilou pelo choro. /-Eu sabia lhe dar com suas frustrações por não ter um pai, EU SABIA.

-Ela tem...

-NÃO, ELA NÃO TEM... /suspirei fundo tentando manter a calma, meu corpo todo se tremia, o ódio e a tristeza me dominavam como nunca antes.

Hoje era para ser um dia feliz, íamos ver nossa filha, depois almoçar em família e quando chegássemos em casa faria a supresa para eles, agora não sabia mais o que fazer, como contaria a ele que estava grávida? Como continuaria vivendo de migalhas e aceitando que meus filhos também vivessem?

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