15 - Confronto

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Volteiiiiiii, esse capítulo é o início de uma nova fase, então preparem-se. 😈

Obrigada pelos desejos de melhoras, tô bem melhor, graças a Deus. Boa leitura e até o próximo, beijinhos 😘.

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SEM REVISÃO

*Fernando*

Cheguei na grande mansão Mocó, os seguranças me cumprimentaram educados, me confirmando que Salvina estava em casa, sozinha como já era de se esperar, já que a senhora conseguia nos afastar a cada dia. Rodrigo, seu braço direito estava viajando, o único que ainda morava aqui, e quando meu irmão estava fora a esposa e os dois filhos aproveitavam para ficarem com a família materna, com toda certeza era bem mais agradável que está aqui.

Marcelo também estava casado, meu irmão saiu de casa fazia alguns anos, mas sempre vinha visitar nossa mãe e trazia a pequena Sophie para ver a avó, já eu, ficava aqui e no apartamento, mas com certeza casando faria o mesmo que Marcelo.

Assim que entrei fui recebido e avisado que a senhora estava na mesa, me dirigir até lá encontrando a mulher que havia acabado de jantar.

-Olha quem resolveu aparecer, lembrou que tem família, Fernando Mocó? /perguntou de forma irônicas.

-Bem que gostaria de esquecer. /desabafei, recebendo um olhar irritado da mulher a minha frente.

-Então por que está aqui? /limpou os lábios com o guardanapo antes de levanta-se da mesa.

Por nenhum momento a postura arrogante e prepotente deixavam a senhora a minha frente. Ela caminhou com calma até mim, parando a minha frente com os olhos fixos nos meus, como quem esperasse para catar a verdade neles.

Apesar de tudo, Salvina Mocó conhecia os filhos muito bem, e isso era um dos pontos que não podia tardar mais essa conversa.

-Preciso conversar com a senhora? /falei com firmeza, tendo os olhos examinadores de minha mãe sobre mim.

-Isso tem a ver com seu sumiço? /ela continuava analisando cada expressão e resposta que saia da minha boca.

-Sim. /respondi, vendo a mulher concordou com a cabeça e passar por mim.

-Venha, vamos para o escritório, não quero nenhum empregado ouvindo minhas conversas. /falou saindo do cômodo, a seguir, até que ambos estivéssemos dentro do enorme escritório com isolamento acústico. /-Feche a porta. /ordenou.

-Quem é a mulher? /perguntou assim que fechei a porta. /-Homens são tão previsíveis e manipuláveis, basta um rabo de saia. /inspirei e expirei, sabendo que a parte de agora daríamos início a nossa verdadeira luta, ela jamais aceitaria a volta de Maraisa.

-Maraisa voltou... /a feição da mulher mudou de imediato, pude ver o ódio em seus olhos, queimando numa chama tão viva que nunca havia visto antes. /-E vamos nos casar.

Minha mãe soltou uma gargalhada estrondosa, coisa que não era do seu perfil, já que a elegância e postura não a permitia se comportar dessa maneira. Seus olhos me fitaram negros, como uma noite dublada.

-Você está brincando comigo... /ela me encarou, juro que por um momento sentir uma energia carregada corre por todo meu corpo.

Até cheguei a me perguntar se realmente conhecia Salvina Mocó.

-Não mãe, não estou brincando. Maraisa voltou e agora sei de tudo, sei que é a culpada por ela ter ido embora. /meu tom de voz se elevou, mas a postura de Salvina não mudou por nenhum momento, ela parecia não se importar em esconder o que havia feito.

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