XII - I cannot bе your friend, so I pay the price of what I lost

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Volteeei <3 Obrigada por continuarem aqui!! Pessoal, aproveitando pra contar que o que eu achava que era uma tendinite, na verdade é uma doença chamada síndrome do túnel do carpo na minha mão e como eu também trabalho escrevendo roteiros etc etc no meu dia a dia, tô tendo que repousar e evitar escrever tantoooo assim por conta do tratamento :( por isso os caps estão sendo divididos no meio pra eu não demorar tanto pra postar. Espero que gostem <3

 Espero que gostem <3

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- Então...você vai embora hoje? - Eddie perguntou com as mãos no bolso e os olhos no tapete do corredor.

Tão alto, escorado na porta de madeira, ela não consegue parar de olhar.

- É - Chrissy não sabe como se despedir dele, nunca se despediu dele. Não sabe o que deu nela, mas quando ele tá suave assim ela não resiste, só lembra daquele Eddie de 10 anos atrás, o Eddie que foi dela. Chrissy respirou fundo, olhou pra baixo, sentindo o coração acelerado com as mãos ainda na porta do quarto de hotel. Olhou pra ele, o corpo alto dele tão perto da porta, as mãos grandes, a calça de couro, todos esses anéis e tatuagens, ela suspirou - Você quer...hm...sabe - abaixou o rosto vermelho, apontou pra trás, dentro do quarto, sem jeito - Entrar um pouco?

Eddie levantou o rosto no momento em que ouviu isso, surpreso, tão surpreso quanto ela ficou por ter falado isso, olharam no olho um do outro por mais de cinco segundos pela primeira vez, se encararam, ela sentiu o corpo arrepiar, as bochechas queimarem - Eu - Eddie coçou o rosto de um jeito agoniado, respirou fundo, até ele romper o contato visual - Acho melhor não, Chrissy - e deu as costas.

E antes que Chrissy pudesse soltar a respiração e acalmar o próprio coração, viu Eddie dar as costas e atravessar todo o corredor, até apertar o botão do elevador, entrar, e ir embora de vez, sem ao menos se despedir.

Ele foi embora.

De novo.

E não voltou mais.

Ela ficou parada por minutos, como se estivesse esperando as portas do elevador abrirem de novo e ele voltar.

E ela ficou parada, na porta, sentindo as mãos suando na madeira, o coração tão acelerado que a deixa sem ar. Sozinha. E com um aperto enorme no peito. De rejeição.

Porque ele não voltou. E menos de dois minutos depois, conseguiu ouvir o ronco do motor vindo da rua, ou seja, o carro dele indo embora. Pra longe.

Longe dela.

Chrissy bateu a porta com força, esfregou o próprio rosto, sentou na poltrona do quarto e deu um suspiro alto com o rosto enfiado nas mãos. Com ódio de si mesma, não sabe o que deu nela, no porque teve que convidar ele para entrar só pra ser rejeitada desse jeito.

- Por que, por que eu fiz isso, por que? - suspirou fundo, puxando os cabelos com ódio de si mesma - Você é uma burra - falando sozinha, frustrada - Por que...por que tinha que ter convidado ele pra entrar? Pro quarto? - porque quis, porque queria passar mais tempo com ele, porque a noite de ontem a fez ver quem ele virou, mas a noite de hoje a deixou tão confusa por ver que ele ainda é suave quando quer - Você sabe que não tem mais espaço na vida dele - e ele deixou isso claro quando deu as costas e foi embora de novo, mais uma vez, sem se despedir.

Never Be the Same - Eddie Munson | finalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora