XXII - Overdose

386 17 103
                                    

Eddie a pegou nos braços quando percebeu que as pernas dela parecem trêmulas demais para conseguir andar sozinha, ela nem abriu os olhos quando ele a deitou no sofá e deitou do lado dela, a abraçando suavemente contra o corpo dele, juntando a quen...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eddie a pegou nos braços quando percebeu que as pernas dela parecem trêmulas demais para conseguir andar sozinha, ela nem abriu os olhos quando ele a deitou no sofá e deitou do lado dela, a abraçando suavemente contra o corpo dele, juntando a quentura dos dois.

Ele suspirou, sem acreditar que o anjo dele tá aqui, nos braços dele de novo. Que ele não a perdeu.

Estão apertados no sofá pequeno demais para os dois, frente a frente, os narizes grudados, os corpos sem roupa completamente colados, o suor começando a secar. Os corações ainda batem rápido porque estão ofegantes, tentando recuperar o fôlego.

Eddie passou a mão pela cintura dela, sentindo a maciez da pele na palma da mão, a grudou ainda mais nele, a abraçando.

Nem precisou ir pra frente, tão colados, que ele só moveu a boca e deixou um beijo na testa dela.

Ela nunca teve um desses, é a primeira vez que atinge o máximo assim, é novo pra ela, uma sensação de prazer que ela nunca sentiu antes. Não consegue controlar o corpo tremendo.  E nenhuma garota nunca ficou tão mole assim antes no braços dele, por isso ele também tá surpreso.

Estão tentando recuperar o ar juntos.

- Você dormiu? - ele perguntou num sussurro calmo enquanto faz carinho nos longos cabelos loiros, já ficando um pouco preocupado por ver que ela continua vermelha, tremendo, ofegante e sem abrir os olhos, parece desmaiada.

Chrissy começou a abrir os olhos devagarzinho, até toda a imensidão do olhar azul brilhoso o atingir bem no meio do peito. 

O coração dele aguenta 3 overdoses, mas não aguenta todo o efeito Chrissy Cunningham.

Estão tão perto um do outro que as respirações se misturam, que conseguem ver cada mini detalhe do rosto um do outro, as pontas dos narizes e as testas estão coladas. Olhou para Eddie tão perto dela, ele sorriu pra ela e ela sorriu suave pra ele de volta, os dois com sorrisos meio grogues.

Ah ela gosta tanto quando ele sorri, ele fica ainda mais bonito, se é que é possível.

Eddie continua fazendo carinho no rosto suado dela. A vendo tão perto, a visão do paraíso, a porra do rosto mais lindo que ele já viu na vida.

Ela tem esse par de olhos gigantes, que, porra, Munson tem certeza que são a porra dos olhos mais bonitos da porra do mundo todo, uns olhões azuis enormes com pupilas brilhosas, o olhar dela é surreal, hipnotizante.

- Você tá bem? - Eddie perguntou com uma voz ofegante e calma, ele deslizou os dedos pelas bochechas dela, fazendo um carinho tão bom que ela apertou os olhos de novo, se entregando a doçura do toque dele.

Ela abriu os olhos de novo, sorriu, fez que sim com a cabeça - Eu não acredito que - Chrissy tentou falar, ofegante, com o rosto iluminado, vermelho e feliz - Era isso que eu tava perdendo por 10 anos - ela soltou uma risada doce e se arrepiou, toda boba, completamente rendida e apaixonada quando ouviu o som do riso dele. Chrissy se jogou em cima dele, o abraçando com toda a força que ainda restou dentro dela - Quer fazer de novo?

Never Be the Same - Eddie Munson | finalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora