Heaven: Parte III

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Ela sorriu feliz, tão feliz que não cabe dentro dela, tão feliz que não consegue acreditar que essa é a vida dela daqui pra frente

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Ela sorriu feliz, tão feliz que não cabe dentro dela, tão feliz que não consegue acreditar que essa é a vida dela daqui pra frente. Apertou Eddie com força num abraço, tão calma e feliz que se sente dentro de um sonho, tão feliz e tão empolgada pela vida que está vindo pela frente, que Chrissy nem sabe o que começar a fazer primeiro.

- Vou tomar um banho - Eddie deixou um beijo suave nos cabelos dela - E aí a gente passa o resto da noite deitados, juntinhos, como eu prometi que a gente passaria, hm - outro beijo e o sorrisinho doce dela o pegou com força no coração. Ele tá tão feliz de estar em casa, de saber que ela tá aqui com ele - Já volto - Eddie caminhou até a porta para pegar as malas dos dois - Vou deixar suas coisas no closet. É seu, pode encher do jeito que você quiser - ela sorriu e ele também, os dois empolgados, e ele finalmente feliz porque ela tá aqui, porque a tem de volta, porque essa casa está parecendo um lar de verdade e aos poucos os armários estão ficando cheios com as coisas dela, com as coisas deles, como uma casa de verdade.

Como uma família de verdade.

Eddie sorriu porque isso torna tudo real, ver os armários cheios, as luzes acesas, o cheiro do hidratante dela, as vezes acha que tá sonhando, ter ela aqui, saber que vai acordar amanhã e ela vai continuar aqui.

Ele pegou as duas malas de uma vez só...e foi quase em câmera lenta, o coração de Chrissy parou, a bolsa dela...a maldita bolsa onde ela escondeu o anel de noivado estava só apoiada em cima da mala e caiu, virada pra baixo, espalhando todas as coisas que estavam dentro no chão da sala e entre as botas de Eddie.

Tumtum tumtum, como cavalos de corrida dentro do peito dela.

Ela paralisou.

Tumtum tumtum, os batimentos dispararam tanto que o ar faltou.

Ofegante.

Tumtum tumtum, é a única coisa que ela escuta, nervosa, o coração batendo dentro do peito, subindo para a garganta, até bater unicamente nos ouvidos dela.

O peito apertou.

O ar faltou.

Os dedos tremeram.

O estômago gelou.

Tremeu tanto, de um jeito que nunca tremeu nem perto de Laura.

Foi como ver toda a vida passar pelos olhos, foi como querer morrer.

De medo.

De perder a única pessoa que ama mais do que tudo.

Ofegante, tão ofegante que não conseguiu respirar.

Foi ao mesmo tempo, eles abaixaram o rosto ao mesmo tempo, Chrissy nem conseguiu processar, só estava parada, tremendo, vendo tanta coisa espalhada no chão, chaves, carteira, moedas, maquiagem, documentos, passaporte.

Never Be the Same - Eddie Munson | finalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora