Epílogo II

213 11 210
                                    

Notas autora: Volteei <3 Muito obg por continuarem aqui. Perdoem possíveis erros de digitação, por conta do meu problema na mão eu só consigo escrever via celular porque não dói tanto e as vezes o corretor deixa passar algo que meus olhos não veem! Sei que prometi II epílogos, e já tá tudo pronto, mas pra evitar postar caps gigantes com mais de 30k, eu estou quebrando em partes menores, e a última parte será postada assim que todos conseguirem se att nessa aqui <3

Bjs e boa leitura!!


Bjs e boa leitura!!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Janeiro, 1999

Chrissy ouviu o barulho do freio do carro. Eddie chegou em casa.

Ela analisou os detalhes do vestido que passou a tarde toda trabalhando, está cansada, com dor nas costas depois de ter ficado o dia inteiro sentada no ateliê em casa. Olhou para o lado de fora, viu a lua no mar, anoiteceu e ela nem percebeu.

Ouviu a porta da sala abrir - Baby, cheguei - e os passos dele na escada, porque sabe que ela está atolada no ateliê desde que a loja abriu - Ei - ele abriu a porta, deu aquele sorriso de lado que derrete o coração dela, entrou no cômodo e foi até ela - Oi, amor -  Eddie a abraçou com vontade, encheu o rosto dela com beijos - Vem jantar, eu trouxe comida pra gente.

- Como foi hoje, hm? - ele perguntou enquanto desciam a escada até a cozinha - Trouxe seu favorito.

- O cheiro tá bom - Chrissy sorriu, abrindo as caixas com comida japonesa enquanto ele pegava os copos e os pratos - Cansativo - ela se espreguiçou - Mas pelo menos consegui costureiras novas e mais pessoas pra me ajudar na loja - colocou um rolinho primavera na boca - Hm, sabe aquela empresa que tava querendo investir na loja? - Eddie fez que sim com olhos empolgados - Me ligou hoje, vai ser bom se der certo, eles querem comprar uma parte, terceirizar toda a mão de obra, mas eu vou continuar como diretora criativa, e não precisar mais dar conta da loja e tentar costurar 300 vestidos por mês.

- Isso é incrível, baby - ele foi até ela, a abraçou por trás de novo - É claro que vai dar certo, eles não são malucos de não quererem fechar negócio com você, seus vestidos tão vendendo pra caralho, eu só não aguento mais ver você costurando o dia todo sozinha.

- É - ela moveu um pouco o pescoço dolorido, sorriu - Espero que dê certo, eles me mandaram um fax com um esboço do contrato.

- Eu posso pedir pros advogados da banda darem uma olhada.

- Uhum, seria ótimo - a voz dela tá cansada - O que você trouxe hoje? - abriu a sacola com os filmes da locadora, pegaram a comida, foram pra sala, Eddie sorriu, empolgado, porque essa é a parte favorita dele do dia todo, poder voltar pra casa e pra ela, jantarem, assistirem um filme, e depois dormirem juntos - Como foi o ensaio? - Chrissy perguntou enquanto ele colocava o filme. Ela suspirou, engolindo em seco.

Ela não está bem, tá preocupada, tensa e não é por causa do cansaço da loja, ela sempre soube que no começo teria que ralar mais até as coisas darem certo, mas o motivo da preocupação dela só aumenta porque a turnê do Overkill começa daqui um mês, e a cada dia que fica mais perto, mais preocupada e receosa Chrissy se sente, só consegue lembrar dele no chão espumando pela boca, com medo dele voltar a beber, com medo dele ter uma recaída, com tanto medo, sempre que lembra de 3 anos atrás quando presenciou os fundos daqueles shows em Los Angeles, ela sente medo, lembra do tanto de droga, das bebidas, das groupies, de como ele se afundou, tudo isso a deixa nervosa...ele tá tão bem, tão saudável, tão feliz.

Never Be the Same - Eddie Munson | finalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora