Artefatos e dados

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Sem perder tempo nós dois já estávamos seguindo uma estrada de terra para fora da taiga antes mesmo de amanhecer ainda com a Diane iluminando o caminho com meu lampião.

Kire: Sei que é meio tarde pra te perguntar isso... Mas você conhece alguma forma de "viagem rápida"?

Diane: Se você está falando daqueles portais que você e o Deimos usaram então não, eles estão escondidos pelo mundo e os que foram encontrados já estão sendo guardados por alguém... Fora que você precisa de um maguinho pra fazer o portal funcionar.

Kire: Existem mais cidades pelo mundo ou são apenas aquelas que tem legiões?

Diane: Sim existem outras cidades e muitas aldeias, mas como é preciso saber onde elas estão localizadas pra poder as mapear acaba sendo mais fácil andar em linha reta até uma das capitais.

Ao saímos da densa vegetação da taiga, a paisagem se transformou, revelando uma extensa planície que se estendia até a próxima cidade. O sol começava a iluminar o horizonte, pintando o céu com tonalidades quentes e douradas.

Diane: Pra nossa sorte o solo dessas planícies é bem fértil então vamos encontrar alguma aldeia daqui a pouco... Eu espero.

Nós caminhamos pela planícies, a luz do amanhecer guiando o caminho. A estrada de terra sob nossos pés levava à promessa de uma nova localidade. Diane, com seu conhecimento sobre o mundo, estava confiante de que encontrariam uma vila nas proximidades.

Após alguns quilômetros, no horizonte, começaram a avistar estruturas simples que indicavam a presença de uma vila. À medida que se aproximavam, perceberam campos cultivados e pequenas casas espalhadas.

Diane: ☆ AHA! Eu sabia que tinha uma vila aqui perto! ☆.

Kire: Perece um lugar agradável, só espero que nada de errado aconteça enquanto estamos aqui...

Diane: Fique tranquilo, essas vilas geralmente só frequentadas por comerciantes e raramente por jogadores que normalmente tem algumas informações valiosas. Então é uma boa oportunidade pra darmos uma olhada.

À medida que entramos na vila, notáramos que os habitantes locais realizavam suas atividades diárias. Algumas pessoas estavam no mercado, outras cuidavam das plantações. A atmosfera era tranquila, um contraste em relação às cidades grandes que eu já visitei.

Kire: Será que conseguimos encontrar um ferreiro por aqui? Minha armadura precisa de reparos urgentes.

Diane: Com todo o respeito, vai ser mais caro consertar essa armadura do que comprar uma nova, aliás você tem dinheiro pra isso?

Kire: E o que você sugere que eu faça então?

Diane: Como você mesmo falou na floresta, pegue a armadura do próximo que você matar.

Kire: E o que você vai fazer enquanto estamos aqui?

Diane: Obiviamente que eu vou alugar um quarto para mim em alguma estalagem, meus pés estão me matando e nada melhor pra combater isso que um banho quente.

Após Diane conversar com alguns locais ela rapidamente encontrou uma estalagem de aparência humilde, porém confortável... Ao entrar no local encontramos um local com uma quantidade considerável de jogadores, ao contrário do resto da vila onde só tinha civis, aqui haviam pessoas com algumas armaduras de couro, espadas em suas cinturas e aljavas em suas costas.

Mesmo perecendo que nós dois estávamos rolando em um campo de fuligem a Diane andou de forma confiante até o balcão para falar com o dono da estalagem, um senhor idade avançada, barriga avantajada, cabelos brancos e óculos de lentes fundo de garrafa.

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