A Worthy Man | Satosugu

Capítulo 05

dá pra acreditar que faziam 19 dias que eu não atualizava essa? mds temptation olha oq vc fez

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Suguru olhou pela pequena abertura do armário do quarto de Satoru, esperando impacientemente o pai de Satoru fazer sua ronda noturna. Ele estava sentado no armário há pouco mais de uma hora e estava ficando irritado. O cara geralmente chegava em casa tarde, trancava a casa e depois subia as escadas até o quarto. O homem sempre parecia dar uma parada no quarto de Satoru para ver como ele estava. Por quê? Quem diabos sabia. Se ele prestasse tanta atenção em Satoru durante as horas de vigília, talvez Suguru pensasse que era amor ou preocupação.

Ele estava ficando impaciente para pular na cama de Satoru e abraçá-lo sob as cobertas. Eles conseguiram fazer isso todos os fins de semana nos últimos oito meses, quando Satoru voltava para casa para passar o fim de semana em seu antigo quarto em vez de no alojamento da empresa para aquele seu trabalho de pesquisa. E caramba, ele estava ansioso por seu momento de aconchego.

Suguru suspirou. Satoru. Era mais do que apropriado que seu melhor amigo fosse um leitor ávido, porque ele conseguiu rastejar para o coração de Suguru ao longo dos anos¹. Nada se comparava à sensação de ter aqueles longos braços em volta dele ou aqueles beijos hesitantes ao longo de sua mandíbula e pescoço. Ótimo. Agora ele estava ostentando a porra de um pau duro.

Talvez o velho tivesse ficado fora até mais tarde do que o normal por causa da conversa nada agradável na hora do jantar. Suguru tinha entrado furtivamente pela janela depois de terminar suas tarefas como roadie² da banda para a qual trabalhava e perdeu a discussão em primeira mão. Ele tentou ignorar o tremor em seu estômago quando ao se lembrar de Satoru lhe contando sobre a conversa daquela noite no jantar.

Aparentemente, os pais de Satoru ouviram rumores sobre o filho passar muito tempo com um “rato de sarjeta”. Satoru confirmou os rumores, corrigindo a avaliação deles sobre Suguru, e então saiu do armário oficialmente para seus pais enquanto lhes pedia que passassem a manteiga.

Suguru mordeu o lábio e sorriu. Aquela foi a primeira vez que alguém o defendeu.

Ele queria ficar debaixo daquelas cobertas com Satoru e beijá-lo até que ele tivesse que conter seus gemidos só para que ele soubesse o quanto ele significava para ele e quão grato ele estava por tê-lo como a luz em sua vida.

Ele recostou-se contra a parede do armário quando ouviu o clique familiar da fechadura e o rangido da porta do quarto enquanto era aberta bem devagar. Dentro de quarenta e cinco segundos, ele poderia finalmente subir na cama de Satoru e se juntar a ele. Ele fechou os olhos e contou, na esperança de acalmar a ansiedade que contraía seus músculos.

Um. Dois. Três. Quatro. Cinco…

Ele parou quando um som desconhecido ecoou no silêncio da noite. Ele rastejou até a abertura perto da porta, prendendo a respiração enquanto olhava para a escuridão e deixava seus olhos se ajustarem. Seu coração trovejou em seus ouvidos e seus olhos arregalaram quando a luz brilhou sobre o taco pronto para ser arremessado no corpo de Satoru.

Como uma fera possuída, o homem grande e largo balançou o taco sobre o corpo de seu filho com um rugido. Simultaneamente, e em um movimento mais rápido do que Suguru já tinha visto, o homem puxou os braços para trás sobre a cabeça de novo, pronto para dar um segundo golpe quando Satoru gritou e ergueu os braços em uma posição defensiva. Um breve milésimo de segundo depois, o homem desceu o taco novamente, atingindo os braços de Satoru e acertando a ponta do taco contra o crânio de Satoru.

Suguru saiu do armário e pulou nas costas do homem mais velho, envolvendo os braços em volta do pescoço do homem em uma chave de braço enquanto ele continuava a atacar a forma agora ensanguentada de seu filho. O coração de Suguru pulou e um grito saiu de sua garganta ao ver o corpo imóvel de Satoru. Ele estendeu o braço e agarrou o taco antes que ele acertasse outro golpe. A raiva percorreu seu corpo enquanto ele arrancava o taco de golfe da mão do velho e apertava seu pescoço com mais força.