Capítulo 12

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EU AMO ESSE CAPÍTULO TCHAU

e vocês já sabem o processo né? não reconheceu o nome de algum personagem mostrado aqui como sendo de jjk? é porque não é, então imaginem como quiserem

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Suguru esticou os braços sobre a cabeça e bocejou. Ele esfregou os olhos e olhou para o relógio na mesa de cabeceira. Droga. Ele tinha dormido demais e perdeu o horário do café da manhã.

Ele esfregou o rosto com a mão e se levantou da cama. Sacrificar a comida por uma noite inteira de sono tranquilo era uma troca justa da qual ele não se arrependeria. Ele deu uma passada rápida no banheiro, pegou algumas roupas no guarda-roupa e arrumou a cama, deixando tudo impecável antes de finalmente ir para o andar de baixo.

Cada passo no silêncio era um lembrete de que ele era o único residente na casa durante o fim de semana. Frankie tinha terminado o seu período na casa de reintegração e tanto Ryan quanto Toge tinham passes de fim de semana. Ele acolheu bem a ausência de brigas, mas odiou a solidão.

Ele espiou a cozinha vazia e caminhou em direção à porta dos fundos quando ouviu um som. Ele enfiou o dedo entre as persianas e viu Haibara preparando a grelha para a tarde. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. Ele definitivamente iria ficar ao lado de Haibara mais tarde hoje na grelha.

Haibara tinha levado a sério o seu pedido de aprender a cozinhar. Ele começou com o básico da cozinha, salientando a importância dos temperos, do funcionamento do fogão e de quais panelas e potes eram melhores para cada alimento. Ele então começou a lhe mostrar como fazer massas e algumas refeições rápidas. A ideia de surpreender Satoru uma noite com um jantar preparado fez seu coração bater um pouco mais rápido. Ele já tinha aprendido a preparar o café da manhã - mesmo que Nanami ficasse interrompendo roubando tiras de bacon - e ele tinha aprendido com Bill uma quantidade ridícula de detalhes sobre sanduíches e ingredientes de salada. Ele até aprendeu a fazer vários molhos do zero e o molho secreto para sanduíches de Bill que os clientes sempre exigiam. Hoje ele aprenderia a grelhar bifes.

Uma mão pousou em seu ombro direito, congelando cada pensamento em sua mente.

Em uma série de movimentos rápidos, ele estendeu a mão pela frente do corpo e prendeu a mão esquerda em torno do pulso em seu ombro. Ele torceu o pulso do inimigo enquanto se virava para enfrentar o agressor, enfiando a mão direita na garganta do cara com força suficiente para empurrar o corpo contra a parede.

O véu vermelho em sua visão clareou e seu coração instantaneamente parou em seu peito.

Nanami.

— Merda! — Suguru gritou, soltando-o, como se tivesse sido queimado. Ele deu alguns passos para trás, tropeçando contra a ponta da mesa.

Nanami esfregou o pescoço e pigarreou algumas vezes. Suguru tentou controlar o pânico crescente.

— Sinto muito! — ele sussurrou com um suspiro. Bater em alguém violaria sua liberdade condicional e atacar o dono da casa estava definitivamente em uma lista de “coisas para não fazer”.

— Não, eu que sinto muito. — disse Nanami, esfregando o pescoço e limpando a garganta enquanto falava: — Eu não deveria ter chegado do nada por trás de você.

— Eu não deveria ter reagido assim. — Suguru passou a mão trêmula pelo cabelo. Era apenas ele e os donos da casa neste fim de semana. Quem mais ele pensava que o atacaria?  — Droga.

— É o seu instinto de luta ou fuga. E agora sabemos como você reage em situações como esta. — Nanami franziu o cenho e plantou as mãos nos quadris. — Eu ia perguntar se você queria malhar um pouco, mas agora não tenho tanta certeza.

A Worthy Man | SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora