Cap 3.

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Oiii, pessoal!

Mais uma atualização estilo teste, com um pouco do decorrer do jantar das meninas. Freen hétero? Quanto tempo será que ela vai resistir aos charmes de Becky?
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Pov: Freen Sarocha


- Mas e você Freen? Embora eu saiba bastante sobre a grande empresária que és, confesso que estou curiosa com o seu lado "fora das câmeras" - Disse fazendo gestos com as mãos e sorrindo.

- Não tenho muito mistério, sou transparente tanto nas entrevistas, quando na vida real.

- Sério? Porque olhando assim, não parece que seu hobby favorito é pular de paraquedas - Comecei a rir de vergonha, realmente nessa entrevista eu havia passado um pouco do ponto.

- É, tenho que admitir minha derrota, mas você já sabe o básico, e as informações estão corretas.

- Fico feliz em saber disso, mas o que gosta de fazer realmente?

- Gosto de fazer compras, inclusive, sua coleção nova me arrancou uma boa fortuna.

- Eu fiquei sabendo que acompanha meu trabalho, me sinto privilegiada por ser uma opção da grande empresária de tecnologia da Tailândia.

- Não só uma opção, como um dos meus luxos favoritos, tenho que admitir que sou um pouco fascinada, só não entendi o motivo do anonimato.

- Nunca fui anônima, apenas quis ser reservada, mas agradeço o elogio, quem sabe não possamos trabalhar juntas no futuro? - Disse ela com um olhar sedutor, algo que deixava sua proposta um poucos mais interessante.

- Eu iria adorar trabalhar com você, tenho certeza que é muito exigente assim como eu.

Apesar do nosso curto bate-papo, percebi que Rebecca era bastante observadora, sempre capturando o mínimo detalhes sobre mim, àquilo me deixou com uma pequena dúvida, mas nada que mudasse minha avaliação sobre a moça.

Depois de uns minutos a Nam voltou, e por incrível que pareça o Jantar foi algo muito bom e descontraído, conversamos sobre tudo, negócios, notícias, fofocas e sobre relacionamentos....

- Becky! Acredita que a Sarochina pensava que eu iria levar ela para um encontro às cegas ? - Meu rosto imediatamente ficou vermelho, mas era uma mistura de vergonha e de raiva.

(Nam sabia o quanto eu odiava ser exposta, mas principalmente o quanto eu odiava esse apelido, "Sarochina" se tornou um dos milhares de apelidos que minha irmã me deu, e ele surgiu após nossa viagem para China no ano passado, desde então só me chama assim quando quer me provocar.

- Um encontro ? É mesmo, Freen?

- Para você ver o péssimo histórico de jantares que tenho com ela - Falei fazendo as duas rirem imediatamente.

- Uma pena que a Freen não corta pros dois times, Becbec.. seria ótimo ter você como cunhada

- Uma pena mesmo, mas quem sabe ela não mude de ideia né ? - fiquei completamente surpresa com a resposta de Becky, confesso que eu estava cada vez mais atraída, mas isso não poderia acontecer, sou hétero e talvez não passasse de uma as admiração, afinal foi ela a criadora de uma das minhas marcas favoritas.

- Vamos parar, a Freen tá parecendo um pimentão.

- Eu acho bom mesmo, não aguento mais ser exposta por você, Nam.

Dei um leve chute por debaixo da mesa em Nam, que fingiu não notar.
Após o jantar, saímos para beber alguns drinks mas como eu não poderia ficar sem minhas preciosas 8 horas de sono, optei por pedir um táxi e me despedir das meninas. Troquei o número de celular com Becky e me retirei de cena, precisava está totalmente disposta para ver a cara de minha mãe no dia seguinte.

Quando eu cheguei em casa, tirei meus sapatos, tomei uma bela taça de vinho e em seguida fui tomar um banho quente, estava extremamente cansada e precisava dormir imediatamente. Quando terminei tirei o tapão da banheira, deixando toda aquela água ir embora, sequei meus cabelos e fui para a cama.

Infelizmente os pensamentos me dominaram, parecia que o perfume de Becky ainda estava em minha pele, uma fragrância doce e nada parecida com os meus perfumes. Seu abraço encaixou tão perfeitamente nos meus que eu poderia ficar ali por horas, somente abraçada nela sem que fosse preciso usar qualquer palavra. Seus olhos dominaram meus sentimentos e minhas emoções, me fez lembrar da primeira vez em que namorei, era um sentimento tão puro e novo, e nessa altura da minha vida isso me assustou de uma forma absurda.

Afastei todos aqueles pensamentos da minha mente, afinal não passavam de uma admiração, quem sabe eu não poderia pagar ela para fazer peças exclusivas para mim? Um dos poucos mas mesmo assim grande luxo em que eu ainda me permita.

Logo adormeci...

Depois de você [FreenBecky]Onde histórias criam vida. Descubra agora