Depois de você [FreenBecky]

Cap 19.

Iae, seus gays. Tudo bem com vocês ? Espero que sim
Trazendo mais um capítulo aí da saga separação 🤣🤣, esperar que a Bec Bec reconquiste o coração da indomável.
Hoje faz um mês que decidi criar essa Fic, e então resolvi presentear vocês com um momento bom, e fora dessa confusão toda delas, rumo ao caminho certo.
Espero que gostem, é isso e vão ler!!
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Pov: Freen Sarocha

Um mês, um mês após meu último contato com Becky na empresa, ela pediu seu afastamento por tempo indeterminado, e desde então cortamos quaisquer tipos de comunicações.
Esses últimos dias passaram-se rápido demais, a empresa tinha fechado um contrato multimilionário e eu não poderia estar mais feliz, se não fosse o fato de meu coração estar despedaçado.
Por muito tempo me privei do amor, minha primeira experiência foi o bastante para que eu soubesse a parte ruim e a parte boa, e talvez o fato de eu ter vivido tudo isso em um só relacionamento, tenha me provocado uma certa relutância de querer conhecer pessoas novas, mas aí a Becky entrou na minha vida, me trouxe algo que nunca tinha existido em mim, atração por mulheres, ou melhor! Atração por Rebecca Armstrong, pois eu não sentia nada disso com outra mulher a não ser ela, Becky me encantou de uma forma quase inexplicável, e eu diria que seria até impossível, mas quando se trata dela.. nada pode ser rotulado desta forma.

Meu coração batia rápido, cada vez que ela chegava perto, cada vez que seu perfume doce encontrava meu olfato, meu corpo conseguia sentir arrepios todas as vezes que "sem querer" sua respiração ficava perto demais da minha pele, ela me causava sensações que eu não conseguia explicar, mas aí eu descubro que a mesma pessoa que me causa sensações jamais vistas em meu corpo antes, é a mesma que decidiu dedicar anos e anos da sua vida para acabar comigo, acabar com quem eu sou hoje.
Amar Becky e admitir isso era difícil, porque eu estava extremamente magoada, e decepcionada pelo meu coração ter escolhido ela, por várias vezes tentei me por em seu lugar, a perda daquele animalzinho deve ter destruído uma parte boa que ninguém iria conseguir recuperar, mas mesmo assim, uma das piores dores que podemos sentir é ver quem amamos com ódio ao invés de amor recíproco, saber de tudo que ela passou e saber que ela supriu seu ódio esse tempo todo com a esperança de um dia acabar comigo, isso me destruía.

Um mês após isso eu decidi que não iria pensar nela tanto assim ( uma tentativa falha de dizer a mim mesma que a falta dela estava me corroendo por dentro), decidi que amar alguém naquele momento da minha vida não era o ideal, ainda mais se a pessoa fosse Becky, perdoar ela seria quase impossível, e ela aparentemente não quis se esforçar para isso, fez sua escolha e eu também fiz a minha.
A manhã foi complicada, trabalhar com o público alvo é difícil, nem sempre todos os produtos irão agradar,e aqueles que causam alguma reação alérgica são os piores de lidar, tirando isso, tudo ocorreu perfeitamente.

Comentei com minha irmã o meu desejo por fazer psicologia, eu ao auge dos meus 30 e poucos anos precisava de algo a mais em minha vida, apesar dos inúmeros cursos e faculdades que acumulei nesses anos, precisava de algo que me fizesse entender a mente das pessoas, e como elas funcionavam, não tinha certeza do sucesso desse meu projeto, mas acabou sendo um pensamento bem válido.

Peguei-me pensando em várias coisas durante o dia , não preciso dizer que Becky foi uma delas, ou a maior parte delas.
Sua volta ficou prevista para o dia de hoje, já tinha acabado metade do expediente e eu cheguei à conclusão de que ela não iria aparecer, estava prestes a ir embora quando escuto alguém bater na porta e expressei alta minha resposta.

- PODE ENTRAR! - Torci para que a pessoa do outro lado tivesse escutado

- Boa noite, Sarocha. - Ao ouvir a voz de Becky meu coração gelou, lentamente olhei para a direção da porta , parecia ser um sonho ou então um pesadelo, eu estava com saudades de conviver todos os dias com ela, saudades de ver ela chegar e me encher de perguntas, mesmo sabendo que eu não iria perguntar de volta, porém, eu ainda estava com raiva e não queria vê-la tão cedo.
Becky fica bonita a cada dia que passa, estava usando uma calça de renda branca, e uma blusa social no mesmo estilo, carregava em uma mão sua bolsa e na outra o celular.
Esperou atentamente na porta, acredito que estava vendo se aconteceria alguma relutância de minha parte, entretanto fiz sinal para que entrasse e fechasse a porta.